Reino Unido

Hospitais são acusados de amputar 14 pacientes por engano

è o maior número já registrado em quaisquer hospitais do Serviço Nacional de Saúde do britânico

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Hospitais britânicos acusados de amputar pacientes por engano – Crédito: Getty Images

Hospitais no Reino Unido foram acusados de realizar mais de 14 amputações por engano em seus pacientes. Na última terça-feira (5), foram confirmados seis novos casos além de outros oito já registrados.

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De acordo com uma reportagem publicada no jornal britânico The Mirror, os Hospitais de Ensino de York e Scarborough NHS Foundation Trust admitiram remover acidentalmente membros de seis pacientes nos últimos três anos. Sendo este o maior número já registrado em qualquer instituição do NHS (Serviço Nacional de Saúde) do Reino Unido.

O NHS se refere a estes tipos de incidentes como “never events”, eventos que nunca deveriam acontecer. Estes são definidos como “incidentes graves e amplamente evitáveis ​​de segurança do paciente que não deveriam ocorrer se os prestadores de cuidados de saúde tivessem implementado as orientações nacionais existentes ou recomendações de segurança”.

Outros casos

Além das amputações já reconhecidas, foram confirmados cinco novos casos pelo Medway NHS Foundation Trust. Uma das amputações foi realizada em 2021, três em 2022 e uma em 2023.

Na cidade de Nuneaton, na Inglaterra, três casos foram confirmados pelo The George Eliot Hospital NHS Trust, sendo dois deles em 2020 e o outro em 2023.

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Outros três casos foram confirmados no East Kent Hospitals University Trust. Mais duas amputações por negligência também foram confirmadas pelo Great Western Hospitals NHS Foundation Trust, em Wiltshire.

Além disso, uma amputação por negligência foi confirmada em cada um dos seguintes hospitais: North Cumbria Integrated Care NHS Foundation Trust, The Royal Orthopaedic Hospital NHS Foundation Trust e Warrington and Halton Teaching Hospitals NHS Foundation Trust.

Muitos NHS Trusts não confirmaram números exatos, alegando que tinham preocupações sobre a confidencialidade dos pacientes.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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