Diagnóstico

Japão autoriza exame de sangue para detectar Alzheimer

No Brasil, este mesmo tipo de teste já está disponível na rede de saúde privada.

Japão autoriza exame de sangue para detectar Alzheimer
No Brasil, este mesmo tipo de teste já está disponível na rede de saúde privada.(crédito: China Photos/Getty Images)

As autoridades de saúde do Japão, liberaram nesta quinta-feira (22), a comercialização de um teste que detecta doença de Alzheimer a partir de um simples exame de sangue. O feito é considerado um avanço no campo da medicina para a doença neurodegenerativa.

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Segundo uma reportagem da Folha de São Paulo, a empresa japonesa Sysmex Corporation, comunicou que pretende lançar este teste de diagnóstico minimamente invasivo no mercado japonês o mais rápido possível. De acordo com a Sysmex, o resultado positivo para a doença se dá quando após a coleta do sangue há em seu sistema a medição acúmulo da proteína beta-amiloide, um dos principais biomarcadores do mal de Alzheimer.

Existem outros métodos disponíveis para diagnosticar esta patologia, mas geralmente são caros ou muito invasivos, como imagens cerebrais e punção lombar para extrair líquido cefalorraquidiano. O objetivo dos médicos sempre é detectar o Alzheimer o mais rápido possível para tentar interromper sua progressão.

Outros exames de sangue estão sendo desenvolvidos em outras partes do mundo ou estão aguardando autorização de comercialização. No Brasil, este mesmo tipo de teste já está disponível na rede de saúde privada.

“Ferramentas de diagnóstico simples, baratas, não invasivas e de fácil acesso são urgentemente necessárias para melhorar a detecção precoce da doença de Alzheimer” afirma ONG americana Alzheimer’s Association em seu site.

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Até o momento, não existe cura para a doença de Alzheimer, mas em novembro deste ano, dados clínicos adicionais confirmaram o potencial de um novo medicamento, o Lecanemab, para retardar significativamente o declínio cognitivo em pacientes tratados por pelo menos 18 meses.

Mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demência, número que deve aumentar para 130 milhões até 2050 com o aumento da expectativa de vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença de Alzheimer representa entre 60% e 70% dos casos.

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