
Recentemente, a atriz Luana Piovani revelou que sua filha de sete anos, Liz, foi diagnosticada com parvovirose humana, uma condição mais conhecida como a “quinta doença”, que acomete principalmente crianças e adolescentes.
“A Liz hoje estava na escola e começou a ficar com as bochechas e os braços muito vermelhos, com coceira. A professora, então, me ligou e me pediu para buscá-la, porque talvez ela estivesse com parvovírus, já que tinham duas crianças na mesma sala que estavam com suspeita e é bastante contagioso”, contou Luana Piovani, no Instagram.
Esse post da atriz reacendeu discussões sobre a doença e sua prevenção.
Como a parvovirose humana é transmitida?
A doença é causada pelo parvovírus B19 e é comumente espalhada através do contato direto com secreções respiratórias, como saliva ou muco, geralmente transmitidas por tosse ou espirros. Além disso, o contágio pode ocorrer por meio de transfusões sanguíneas ou de mãe para feto durante a gravidez.
Quais são os principais sintomas?
O parvovírus B19 tem um período de incubação de aproximadamente quatro a 14 dias, após o qual os sintomas iniciais, similares aos de um resfriado comum, começam a aparecer. No entanto, são as erupções cutâneas que marcam a fase mais reconhecível da doença. Estas manchas vermelhas, que podem causar coceira e são mais visíveis nas bochechas, braços e pernas, geralmente são mais pronunciadas sob exposição ao sol ou temperaturas extremas.
Detalhamento dos Sintomas
- Manchas vermelhas na pele, especialmente nas bochechas,
- Coceira,
- Febre baixa,
- Tosse,
- Dores nas articulações,
- Dor de cabeça.
Parvovirose é perigosa?
Embora na maioria dos casos a infecção por parvovírus B19 seja benigna, ela pode acarretar em complicações graves, especialmente em condições particulares. Durante a gravidez, por exemplo, o vírus pode causar anemia intrauterina severa no feto, com riscos de aborto. Além disso, em adultos com sistema imunológico comprometido, a infecção pode provocar alterações sanguíneas significativas.
Prevenção e cuidados: Protegendo as crianças da parvovirose
A ausência de uma vacina específica para a prevenção do parvovírus B19 torna fundamental adotar medidas básicas de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar contato próximo com pessoas infectadas, especialmente para mulheres grávidas e indivíduos imunocomprometidos. Além disso, é importante manter crianças com sintomas em casa para prevenir a propagação da doença.
O caso de Liz, compartilhado por Luana Piovani, destaca a importância da vigilância e do rápido reconhecimento dos sintomas dessa doença relativamente comum entre crianças. Informação e precaução são nossas maiores ferramentas na gestão e prevenção da parvovirose humana.
Ao observar sintomas suspeitos em seus filhos, procure orientação médica imediata para garantir o correto diagnóstico e tratamento adequado, assegurando saúde e bem-estar para os pequenos.