XIXI EM PAUTA

Urinoterapia: saiba os riscos do tratamento adotado por algumas celebridades

A urinoterapia é um método de cerca de 5.000 anos, em que a pessoa bebe ou passa no corpo o próprio xixi para prevenir ou curar doenças. Vale ressaltar que não existem estudos que comprovem benefícios nesta prática.

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(Crédito: Reprodução)

A urinoterapia é um método de medicina alternativa que consiste na aplicação de urina humana para fins medicinais ou cosméticos. Isso inclui beber e ingerir a própria urina ou passar na pele e nas gengivas. O método é difundido por algumas celebridades, mas não há evidências científicas conclusivas que possam garantir os benefícios do uso terapêutico.

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O processo tornou-se popular graças ao naturopata britânico John W. Armstrong no início do século XX. Armstrong foi inspirado pela prática de sua família de usar urina para tratar pequenas picadas de insetos e dores de dente, e sua própria experiência de problemas de saúde pessoal, que ele tratou com um jejum de 45 dias tomando “nada além de urina e água” . 

Por estranho que pareça, muita gente segue o tratamento. O lutador brasileiro Lyoto Machida, ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC), por exemplo, é um dos adeptos da urinoterapia.

A justificativa oferecida por aqueles que promovem e seguem este método afirmam que  “enquanto o feto permanece no útero materno, ele ingere líquido amniótico e sua própria urina e, graças a isso, não sofre de doenças. Então, se não quisermos sofrer com eles, devemos beber nossa própria urina”.

A cantora Madonna  contou, há alguns anos, nas suas redes sociais, que bebia o próprio xixi. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a cantora diz “é muito bom beber xixi depois de sair de uma banheira de gelo”.

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Uma publicação compartilhada por Madonna (@madonna)

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Na Alemanha, Jan Schünemann, de apenas 26 anos, fez sucesso nas redes sociais ao contar que bebe 7 litros da própria urina.  Além do consumo em si, ele também contou que aplica na pele.

Vale ressaltar que não existem estudos científicos que apoiem o uso da urina como terapia medicinal. Essa pseudoterapia é considerada inútil e até perigosa, por ingerir os elementos que nosso próprio corpo descarta por serem tóxicos ou desnecessários. Ao beber urina, o indivíduo pode ser acometido por distúrbios gastrointestinais devido à agressividade para as mucosas.

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Ou seja: além de nojento, o método de urinoterapia pode ser perigoso e causa riscos à saúde.

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