A segurança dos smartphones é uma preocupação crescente entre os brasileiros. Diante deste cenário, o Programa Celular Seguro, lançado em dezembro pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), surge como uma solução eficaz. Com seis meses de operação, a plataforma já acumula mais de dois milhões de usuários cadastrados e recebeu quase 58 mil solicitações de bloqueio de aparelhos.
O serviço oferecido pelo MJSP funciona através de um esquema simples de cadastramento online, via Gov.br. Após registrado, o usuário pode ativar o bloqueio de seu dispositivo móvel, linha telefônica e aplicativos bancários em questão de segundos, no caso de perda ou roubo. Este método rápido e conveniente é fundamental para evitar o acesso indevido a informações pessoais sensíveis.
Como funciona o programa Celular Seguro?
Para utilizar o Celular Seguro, basta cadastrar o dispositivo em sua conta Gov.br. Não há restrições quanto ao número de celulares que um único usuário pode registrar, desde que todos estejam ligados ao seu CPF. Em situações de emergência, como roubo ou extravio do telefone, o titular da conta – ou pessoas de confiança previamente autorizadas – podem efetuar o bloqueio imediato do aparelho.
O que acontece após o bloqueio do celular?
Uma vez acionado o bloqueio via Celular Seguro, as instituições financeiras e operadoras de telefonia móvel que aderiram ao programa recebem imediatamente o alerta. O processo e tempo necessário para concluir o bloqueio variam de acordo com a política de cada empresa, e todas essas informações estão detalhadas nos termos de uso do serviço.
Novidades para o Celular Seguro
O MJSP não planeja parar por aqui. Já estão previstas novas funcionalidades para o segundo semestre, visando ampliar ainda mais a segurança dos aparelhos dos usuários do programa. Uma das inovações permitirá que, mesmo após o bloqueio do chip e dos aplicativos financeiros, o aparelho continue a funcionar. Isso facilitará a recuperação do smartphone, caso seja encontrado, além de informar sobre a necessidade de deslocamento até uma delegacia em caso de uso de um novo chip.
Além disso, uma lista com o Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI) de cada dispositivo será disponibilizada para consulta, ajudando a identificar se um aparelho usado oferecido no mercado tem alguma restrição de uso ou registro de roubo ou furto. Esses ajustes ressaltam o comprometimento do MJSP, em parceria com a Febraban e a Anatel, na luta contra os furtos e roubos de dispositivos móveis, procurando sempre desestimular a receptação destes aparelhos.