O bilionário Elon Musk criticou duramente os anunciantes que deixaram o X (antigo Twitter) em evento promovido pelo jornal The New York Times. “vão se f****”, disse Musk. Ele acusou empresas que aderiram a um boicote publicitário contra o site de tentar chantageá-lo.
“Vá se *****. Está claro? Espero que esteja”, diz Musk. “Ei, Bob, se você está na plateia, é assim que me sinto”, repetiu Musk, aparentemente, se referindo ao presidente-executivo da Disney, Bob Iger, que retirou anúncios do X e participou de um painel no evento no início do dia.
Entenda o caso
Musk apoiou um usuário que afirmou que os judeus estavam alimentando o ódio contra os brancos. A atitude foi seguida de uma série de críticas. Em seguida, diversos anunciantes disseram que iriam cancelar ou suspender campanhas publicitárias na rede social. De acordo com o jornal The New York Times, Musk pode perder até US$ 75 milhões em receita. Ao ver o estrago, ele pediu desculpas por essa postagem, dizendo que poderia ser a coisa “mais idiota” que ele já compartilhou online.
Os comentários de Musk foram feitos no mesmo dia em que o líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, alertou para a crise gerada pelo aumento do antissemitismo desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Ele afirmou que a segurança dos judeus está ameaçada no mundo. “Para nós, o povo judeu, o aumento do antissemitismo é uma crise. Um incêndio de grandes proporções que deve ser extinto”, disse Schumer em discurso no Senado.
Senator Chuck Schumer, the majority leader and highest-ranking Jewish official in the U.S., warned some liberals and young people on Wednesday that they were “unknowingly aiding and abetting” antisemitism in the name of social justice. https://t.co/bdxioQ0SDq pic.twitter.com/BPDILWDyII
— The New York Times (@nytimes) November 30, 2023