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Quais as turnês mais lucrativas de 2023? Veja a lista

Taylor Swift, Beyoncé e Ed Sheeran lideram a lista Forbes; lucro líquido ultrapassa 110 milhões de dólares

Confira as turnês mais lucrativas de 2023
Confira as turnês mais lucrativas de 2023 – Créditos: Reprodução/Instagram

Neste sábado (4), a cantora Madonna irá trazer sua turnê “Celebration Tour” para o Rio de Janeiro e tende a embolsar R$ 17 milhões (cerca de US$ 3 milhões) com o evento. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, que teve acesso ao documento enviado ao governo do Estado do Rio que detalhou os gastos.

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A diva pop não é a única a faturar na casa dos milhões (a até bilhões) com apresentações ao redor do mundo. O jornal O Globo separou as 10 turnês mais lucrativas de 2023, segundo a lista Forbes divulgada no final do ano passado.

Confira a lista das turnês mais lucrativas de 2023

  1. The Eras Tour – Taylor Swift: Receita bruta: US$ 780 milhões | Lucro líquido: US$ 305 milhões
  2. Renaissance World Tour – Beyoncé: Receita bruta de 2023: US$ 460 milhões | Lucro líquido: US$ 145 milhões
  3. – +–=÷× (Mathematics) Tour – Ed Sheeran: Receita bruta de 2023: US$ 240 milhões | Lucro líquido: US$ 110 milhões
  4. Music of the Spheres World Tour – Coldplay: Receita bruta de 2023: US$ 275 milhões | Lucro líquido: US$ 85 milhões
  5. Summer Carnival – Pink: Receita bruta de 2023: US$ 300 milhões | Lucro líquido: US$ 85 milhões
  6. Love On Tour – Harry Styles: Receita bruta de 2023: US$ 227 milhões | Lucro líquido: US$ 70 milhões
  7. Farewell Yellow Brick Road Tour – Elton John: Receita bruta de 2023: US$ 195 milhões | Lucro líquido: US$ 70 milhões
  8. One Night at a Time World Tour – Morgan Wallen: Receita bruta de 2023: US$ 190 milhões | Lucro líquido: US$ 70 milhões
  9. World Tour – Luke Combs: Receita bruta de 2023: US$ 125 milhões | Lucro líquido: US$ 55 milhões
  10. After Hours til Dawn Tour – The Weeknd: Receita bruta de 2023: US$ 158 milhões | Lucro líquido: US$ 55 milhões

Show da Madonna espera cerca de 1,5 milhão de pessoas

Madonna fará sua quarta apresentação no Brasil, sendo a última há 12 anos. Dessa vez, a expectativa é de um público de cerca de 1,5 milhão de pessoas. A rainha do pop está programada para subir ao palco às 21h45, mas a programação começará por volta das 20h, com a presença do DJ norte-americano Diplo entre as atrações de abertura.

A cantora chegou ao Brasil na manhã de segunda-feira (29) e está hospedada no hotel Copacabana Palace. Madonna usará uma passarela para se deslocar entre o hotel e o palco.

Para garantir a segurança, a prefeitura do Rio mobilizará cerca de 3.000 servidores municipais, enquanto a Polícia Militar contará com um efetivo de 3.200 agentes distribuídos em pontos de revista com detectores de metais. Serão instaladas 65 torres de observação e 12 câmeras de reconhecimento facial ao longo da avenida Nossa Senhora de Copacabana.

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A Marinha fará o controle marítimo na orla do Rio de Janeiro, com interdição parcial do trecho que vai do leme ao posto 5, garantindo que as embarcações autorizadas permaneçam a uma distância mínima de 200 metros da praia.

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Espera-se que o evento movimente R$ 293,4 milhões na economia do Rio. A prefeitura prevê um aumento de 20% na arrecadação de ISS em comparação com maio de 2023. Para acomodar os visitantes, estão sendo direcionados 170 voos extras para o aeroporto do Galeão desde quarta-feira (1º) até domingo (6).

Relembre a passagem de Taylor Swift pelo Brasil

A passagem de Taylor Swift pelo Brasil foi marcada por diversos eventos controversos. Ao todo, foram três shows no Rio de Janeiro e outros três em São Paulo.

O principal acontecimento foi a trágica morte da fã Ana Clara Benevides durante o show no Rio. Ela chegou a ser socorrida pela equipe médica contratada pela T4F e levada ao hospital, mas não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

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A gente tava chorando de emoção de ver a Taylor, e aí ela caiu. O pessoal puxou ela para fora, a gente estava bem na grade, e aí eu pulei a grade e fui correndo pro postinho de apoio deles. Eles atenderam ali, já começaram a tentar reanimar ela e eu entrei em desespero, porque vi que era grave. Chamaram a ambulância e pelo que entendi ela teve outra parada cardíaca ali na ambulância“, relatou uma amiga.

Após o incidente, a Delegacia do Consumidor (Decon) abriu um inquérito para investigar as ações da empresa responsável pelos shows. Houve mudanças nas políticas de entrada de água nos estádios e os horários das apresentações foram ajustados. No show seguinte à tragédia, Taylor não fez nenhuma citação ou homenagem direta à fã que morreu.

 

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Além disso, alguns carros da comitiva da cantora também foram apreendidos por circularem na cidade com as placas cobertas por plástico preto, o que é crime.

Em São Paulo, os fãs enfrentaram chuva e frio. Houve confusão com garrafas de água e problemas na organização das filas. O show quebrou recordes de público no Allianz Parque.

A morte da fã e os problemas organizacionais atraíram a atenção da imprensa internacional; o jornal norte-americano The New York Times destacou “planos arruinados, calor extremo e decepção” nos shows do Rio de Janeiro.

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