Moradores de Petrópolis relataram à CNN que sirenes não tocaram durante o temporal, em pelo menos cinco pontos da cidade com risco de deslizamentos de terra. De acordo com o plano de contingência da Defesa Civil Municipal, na última terça-feira (15) pela quantidade de chuva, todos os equipamentos deveriam ter sido acionados.
Em Petrópolis há cerca de 18 equipamentos de alertas, espalhados pela cidade, mas nem todos funcionaram. Segundo o documento da Defesa Civil, quando chove 45 mm em uma hora e há previsão de fortes chuvas para as horas seguintes, as sirenes devem tocar por duas horas. No caso, em Petrópolis as chuvas fortes foram de 260 mm em quatro horas.
Em entrevista à CNN, o estudante do Centro Federal de Educação e Tecnologia (Cefet), Breno da Silva Motta relatou que as sirenes não tocaram próximas à casa dele. “Eu moro no bairro Independência. A uns 100 metros da minha casa tem sirenes que tocam quando chove, só que elas já não tocam há meses e durante esse tempo já ocorreram inúmeros temporais em que elas deveriam ter tocado. Nessa chuva de terça-feira elas também não soaram”.
Além de Breno, outras pessoas também relataram em entrevista à CNN que não escutaram as sirenas. A idosa Ângela Maria, que mora no Alto da Serra concordou em não ouvir algum equipamento. “No dia da chuva ninguém escutou sirene tocar. Não teve sirene, ela não tocou. Só escutei o barulho da chuva e as pessoas gritando por socorro”.
As sirenes podem emitir dois tipos de alertas sendo de possibilidade de chuvas fortes, o de risco de deslizamentos generalizados ou inundações. Além do mais, no plano de contingência da Defesa Civil consta que às pessoas deve ser avisada através de mensagens SMS com alertas das chuvas fortes, mas novamente muitas pessoas disseram não serem notificadas.
Você pode receber alertas da Defesa Civil da sua cidade e do seu Estado de várias maneiras:
— Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) February 21, 2022
1- Envie um SMS com seu CEP para 40199;
2- Cadastre-se no Robô da Defesa Civil Nacional no Telegram;
3- Siga as redes sociais da Defesa Civil;
4- Fique atento às sirenes em áreas de risco.