O corpo do ator Milton Gonçalves foi velado na manhã desta quarta (31) em cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O corpo chegou às 8h, e entre 8h30 e 9h30, a cerimônia ficou restrita à família.
Familiares, amigos e fãs do artista chegaram logo cedo para prestar homenagem ao artista. Uma camisa do Flamengo, time de coração do veterano, foi colocada sobre o caixão. Fãs também deixaram uma bandeira e um boné.
Após o velório, às 13h, o corpo do ator foi levado para o Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, onde será cremado às 15h30.
Velha-guarda da Mangueira faz cortejo no Municipal em velório de Milton Gonçalves. #ODia
Crédito: Beatriz Perez pic.twitter.com/VJYyInh98N
— Jornal O Dia (@jornalodia) May 31, 2022
História de Milton
O ator Milton Gonçalves morreu aos 88 anos na segunda-feira (30) no Rio de Janeiro. Segundo familiares, Milton morreu em casa, por volta de 12h30, por consequências de problemas de saúde que vinha enfrentando desde que teve um AVC, em 2020.
Nascido em 9 de dezembro de 1933, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, Milton Gonçalves fez mais de 40 novelas só na Globo, onde também atuou em programas humorísticos e minisséries de sucesso, como as primeiras versões de “Irmãos Coragem” (1970); “A Grande Família” (1972); e “Escrava Isaura” (1976).
Ainda criança, Milton se mudou com a família para São Paulo, onde foi aprendiz de sapateiro, de alfaiate e de gráfico. Ele fez teatro infantil e amador. Sua estreia profissional acorreu em 1957, no Arena, na peça “Ratos e Homens”, de John Steinbeck. A última novela que o ator participou na TV Globo foi “O Tempo Não Para” (2018), quando interpretou o catador de materiais recicláveis Eliseu.
Sua atuação como Pai José na segunda versão da novela “Sinhá Moça” (2006) lhe valeu a indicação para o prêmio de Melhor Ator no Emmy Internacional.