Nesta segunda-feira (8), Israel abriu as passagens de fronteira para a Faixa de Gaza. O cessar-fogo entre Israel e o grupo Jihad Islâmica, mediado pelo Egito, pôs fim ao maior período de combates no local em mais de um ano.
Assinada no domingo, a trégua vem após Israel atacar Gaza por aproximadamente 56 horas seguidas. Os bombardeios deixaram ao menos 44 pessoas mortas, incluindo 15 crianças. Israel justificou os ataques dizendo que a ação foi preventiva, contra um ataque planejado pelo grupo apoiado pelo Irã.
A reabertura das fronteiras de Gaza permitiu que caminhões trazendo combustíveis entrassem novamente no território palestino, o que aumentou a oferta do produto e trouxe alívio à escassez elétrica na região. A eletricidade de Gaza tinha média de funcionamento de aproximadamente oito horas por dia.
A destruição atingiu fortemente a vida dos moradores da Faixa de Gaza. Centenas de pessoas ficaram feridas durante o conflito.
O pescador Jihad Miqad, de 28 anos, lamenta as perdas e a vida difícil no local:
“Não há trabalho, as pessoas estão mortas mesmo sem a guerra. Queremos viver em paz…”
Agora: Israel continua bombardeando desde ontem infraestruturas na Faixa de Gaza. https://t.co/O49ZEr9QZw pic.twitter.com/k77mDd5LQ4
— Direto do Front (@DiretoFront) August 6, 2022