O uso de raça em ações afirmativas para admissão em faculdades foi vetado pela Suprema Corte dos EUA. Nesta quinta-feira (29), a corte declarou inconstitucional essas ações para aumentar o número de alunos negros, hispânicos e grupos de minorias.
De acordo com o g1, em 1978, foi decidido que as universidades que não poderiam criar um sistema de cota. Mas, o critério de raça poderia ser utilizado nas seleções.
Nesta quinta, John Roberts, presidente da Suprema Corte dos EUA, disse que o benefício para universitários que passam por discriminação racial deve ser relacionado “à coragem e à determinação daquele estudante”.
O grupo fundado pelo ativista conservador Edward Blum, “Students for Fair Admissions”, moveu ações contra as universidades de Harvard e da Carolina do Norte. Harvard afirmou que irá aceitar a decisão da corte, “nas próximas semanas e meses, com base no talento e na experiência de nossa comunidade universitária, determinaremos como preservar, conforme o novo precedente da Corte, nossos valores essenciais”.
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