A Bolívia iniciou esta quarta-feira (11) com mais de 3,7 mil focos de incêndio, segundo informações do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em contrapartida, o Brasil reduziu o número de ocorrências de 5,1 mil para cerca de 2,9 mil nas últimas 24 horas.
O governo brasileiro, desde o começo do mês, enviou uma missão humanitária para colaborar nas áreas de fronteira com a Bolívia. A operação conta com 37 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública e 25 brigadistas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que atuam em conjunto com as autoridades bolivianas no combate ao fogo.
A fronteira boliviana abrange os estados brasileiros do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, regiões fortemente impactadas pelos incêndios. Nos últimos dias, a Amazônia teve 1,2 mil focos de incêndio, enquanto o Pantanal registrou 204.
Na terça-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou que o governo federal intensifique as medidas de combate aos incêndios nos biomas afetados, convocando mais bombeiros militares para a ação.
Durante visita ao Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que cria o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Federal (Ciman Federal) e o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo. A iniciativa visa fortalecer o monitoramento e a coordenação das atividades de combate aos incêndios florestais entre os diversos níveis de governo.
* Matéria publicada originalmente em Agência Brasil.
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