ESPIRITUALIDADE

Médium: como uma consulta pode ajudar uma pessoa em luto?

No passado, eles eram considerados figuras misteriosas e muitas vezes depreciadas. Hoje em dia, graças à internet e às redes sociais, ele tem mais visibilidade do que nunca

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Médium – Crédito: Canva

A perda súbita de um ente querido é uma dor indescritível. Ninguém está preparado para a morte inesperada de alguém amado, e muitas vezes esse acontecimento deixa uma sensação de vazio. Dentro desse cenário, a busca por um médium, pessoa que afirma comunicar-se com os mortos, tem crescido de forma significativa.

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No passado, médiuns eram considerados figuras misteriosas e muitas vezes depreciadas. Era comum que a consulta com um médium fosse realizada secretamente, quase sempre envolta em um véu de desconfiança. Entretanto, algo mudou ao longo dos anos.

Hoje em dia, graças à internet e às redes sociais, o médium tem mais visibilidade do que nunca. Eles não estão mais escondidos nas sombras; ao contrário, muitos são figuras públicas acessíveis por meio de plataformas online. Esses profissionais, agora mais abertos e reconhecidos, fornecem um suporte vital para aqueles que buscam consolo em mensagens do além.

Muitos que buscaram a ajuda de médiuns relatam experiências marcantes. Monica, por exemplo, perdeu sua filha no ano passado, uma jovem de 20 anos que cursava Psicologia na Argentina. Em meio à sua dor, procurou um médium sete meses após o falecimento. “O médium me revelou detalhes tão específicos que apenas minha filha e eu sabíamos. Mencionou um móvel na minha casa onde algo estava guardado e disse que minha filha ouviu todas as minhas palavras no último dia”, compartilha Monica.

Superação da perda

Muitas pessoas, assim como Monica, saem de sessões com médiuns sentindo-se mais leves e consoladas. “A precisão dos detalhes não me deixou dúvidas de que minha filha estava presente na sessão”, afirma Monica. Esse tipo de confirmação pode proporcionar um alívio imenso para aqueles que lidam com o luto.

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Entre os médiuns mais conhecidos da Argentina, destaca-se Noelia Pace. Ela realiza até cinco sessões por dia e organiza encontros públicos. “Comecei em 1997 atendendo por cartas e telefones. Recentemente, conectei uma menina da Arábia com seu pai falecido no Uruguai”, conta Noelia. Suas sessões costumam ser intensas, e muitas vezes as mensagens transmitidas são profundas e impactantes.

Noelia Pace não é a única figura proeminente nesse campo. Leonardo é outro médium que ganhou destaque nas redes sociais. Ele descreve sua descoberta do dom da mediunidade de forma casual: “Uma vez, cheguei em casa e senti a presença de alguém que estava próximo da pessoa com quem minha esposa falava ao telefone. Peguei o telefone e comecei a transmitir informações precisoas para essa pessoa,” relata Leonardo a Bons Fluídos.

Em meio a opiniões divergentes sobre a mediunidade, uma coisa é certa: muitas pessoas encontram consolo nessas conexões espirituais. Seja por curiosidade ou necessidade de conforto, a procura por médiuns mostra que o desejo de se comunicar com o além é uma parte inerente da experiência humana.

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