escalada do conflito

Retaliação aos ataques do Irã será em breve, diz embaixador de Israel na ONU

Danny Danon disse que forças israelenses não ficarão “de braços cruzados” e fala em resposta “forte e dolorosa” após ofensiva iraniana com cerca de 200 mísseis balísticos

O embaixador de Israel na ONU Danny Danon, disse que o gabinete de guerra está avaliando suas opções e “não ficará de braços cruzados".
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, e Israel têm trocado ataques desde o início da guerra em Gaza – Crédito: X/Reprodução

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU) Danny Danon, disse nesta quarta-feira (2), a Kaitlan Collins, da CNN, que o gabinete de guerra de Israel está avaliando suas opções e “não ficará de braços cruzados” depois que o Irã lançou seu maior ataque ao país.

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“O que aconteceu ontem à noite foi uma resposta sem precedentes e, como eu disse hoje no Conselho de Segurança, será uma resposta muito forte e dolorosa. Será em breve”, pontuou Danon. O Irã lançou um ataque inédito de 200 mísseis balísticos contra alvos militares em Israel. As sirenes soaram em todo o território israelense, acionando também os sistemas de defesa do país, que atuaram para interceptar os projéteis.

Quais são as opções de retaliação de Israel?

Segundo Danon, Israel possui um leque de opções na hora de decidir suas próximas ações. “Acho que eles sabem que temos capacidade para atingir qualquer destino no Oriente Médio e cabe a nós decidirmos como fazer isso e quais alvos atingir”, disse o embaixador.

Quando questionado se Israel está seguindo a recomendação do presidente dos EUA, Joe Biden, de evitar atacar a instalação nuclear do Irã na resposta iminente, Danon afirmou: “Deveria ser responsabilidade dos EUA e de outras democracias ocidentais impedir que o Irã alcance capacidades nucleares, caso contrário, será tarde demais”.

Danon disse que Israel não quer ver escalada ou guerra, mas insistiu que retaliará contra os lançamentos de foguetes em larga escala do Irã.

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“Mas teríamos que fazer disso uma resposta calculada porque não queremos ver uma guerra total com o Irã. E acredite em mim, eles também não querem ver isso. Nós mostramos nossas capacidades quando lutamos contra o Hamas em Gaza, e estamos lutando contra o Hezbollah no Líbano. É melhor eles olharem para o que aconteceu em Beirute e em Gaza antes de começarem uma guerra conosco.”

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