LENDA

Gunther Hallas completa maratona aos 82 anos

Apesar da dor no pé e de um ritmo mais lento este ano, ele conseguiu atravessar a linha de chegada, carregando consigo o número 42 nas costas como um símbolo de suas conquistas

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Gunther Hallas na Maratona de Berlim – Crédito: Reprodução/Instagram @berlinmarathon

No último final de semana, a cidade de Berlim se transformou na capital mundial das corridas, sediando a 50ª edição de sua icônica maratona de rua. Este evento atrai milhares de atletas de todos os cantos do planeta, mas um nome se destaca ano após ano: Gunther Hallas. Com 82 anos de idade, Hallas completou a Maratona de Berlim mais uma vez, cravando sua marca pessoal na história deste evento esportivo.

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Participando pela 43ª vez, Gunther Hallas trouxe uma emoção única à competição. Desde sua primeira vitória na maratona, em 1974, ele não parou mais de surpreender. Apesar da dor no pé e de um ritmo mais lento este ano, ele conseguiu atravessar a linha de chegada, carregando consigo o número 42 nas costas como um símbolo de suas conquistas. A presença do público que sempre o acompanha foi vital, impulsionando-o com gritos de apoio e motivação.

Qual foi a estratégia de preparação de Gunther Hallas?

Gunther Hallas é famoso não apenas por suas passadas, mas também pela simplicidade de sua estratégia. Para a edição número 50, ele adotou uma abordagem que chama de “alternância dinâmica”: trotando, caminhando e correndo intercaladamente. Embora seu tempo final tenha sido de 7 horas e 2 minutos—o mais lento de suas participações—sua persistência é a verdadeira vitória. Em 1974, quando venceu, completou a prova em 2 horas e 44 minutos, uma marca que guarda com orgulho, mostrando sua longevidade e sabedoria.

No universo das maratonas, especialmente entre corredores com mais de 80 anos, Hallas se destaca por sua determinação. Ele terminou em 14º lugar na categoria acima de 80 anos, entre outros 18 homens e cinco mulheres. Sua trajetória inspiradora é um testemunho de que a idade não define limites. Nas redes sociais e na mídia, ele é celebrado como a “lenda de Berlim”, e suas corridas são narrativas de superação e paixão pelo esporte.

Neste ano, a vitória no evento de Berlim foi para Milkesa Mengesha, da Etiópia, que estabeleceu um tempo de 2 horas, 3 minutos e 17 segundos. Este desempenho destaca o calibre excepcional dos atletas que participam da Maratona de Berlim, uma competição onde recordes são desafiados e superados. A vitória de Mengesha é um lembrete do espírito competitivo que move este evento a cada edição.

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Quais são os momentos memoráveis desta edição?

Segundo o SportBuzz, além de Hallas, outro corredor que chamou atenção foi Peter Barte, também veterano da primeira maratona de Berlim. Sua presença na linha de chegada deste ano reafirma o compromisso e amor por esta prova, criando uma ponte entre gerações de corredores. Histórias como as de Gunther Hallas e Peter Barte destacam que a Maratona de Berlim vai além da resistência física; é uma celebração da vontade humana e do espírito coletivo.

Assim, mais do que um evento de corrida, a Maratona de Berlim é um palco de histórias inspiradoras de pessoas que correm por paixão e por superação pessoal.

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