A área do arroz e do feijão teve uma alta redução em relação a 2006, quando o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) passou a ser divulgado. Grande parte dessa área foi direcionada ao plantio de soja e milho, que vêm batendo recordes de produção.
Soja e milho são comodities, ou seja, matérias-primas para a indústria, sendo negociadas em bolsas de valores internacionais. O principal parceiro comercial do Brasil, que compra a maior quantidade dos grãos, é a China.
O arroz e o feijão são produzidos, em grande parte, pela agricultura familiar e são utilizados para abastecer o mercado brasileiro. Em 16 anos, a área de plantio de arroz caiu praticamente pela metade no país. Já feijão, teve redução de 32%.
Durante o mesmo período, a soja praticamente dobrou, com 87% de crescimento. O milho avançou 66%. Enquanto o faturamento da soja e do milho aumentou 355% e 310%, respectivamente, a receita com o arroz e o feijão ficou praticamente estável em 16 anos.
Para cultivar milho, um produtor do estado gasta, em média, R$ 7 mil por hectare. Com a soja, esse custo chega a R$ 8 mil. De acordo com Felippe Serigati, professor e coordenador do mestrado profissional em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
📹 Protesto de produtores rurais de Goiás: “Caiado é contra o agro”, reagem em ato na @assembleiago nessa quarta, em Goiânia. O @governogoias propôs taxação que atingirá o setor.
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— Norte Agropecuário (@NorteAgroTO) November 17, 2022