incentivo ao agricultor

Governo deve investir R$ 400 bilhões no Plano Safra

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, prometeu que os autores de boas práticas de sustentabilidade no campo receberão um bônus

plano-safra-favaro
(Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O Governo Federal definiu que vai investir R$ 400 bilhões no Plano Safra 2023/2024. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou o valor e prometeu que os autores de boas práticas de sustentabilidade no campo receberão um bônus, uma espécie de premiação do governo, que ainda não foi elaborado.

Publicidade

“Precisamos ter critérios para que isso seja, de fato, comprovado para os órgãos de controle e que também seja um estímulo às boas práticas. Estamos fechando isso. É inovador, o que nunca foi feito precisa ser desenhado, com responsabilidade, com transparência”, explicou Fávaro.

O ministro também se reuniu com assessores do Ministério da Fazenda para falar sobre a verba destinada ao agronegócio.

Acho que vai [ultrapassar R$ 400 bilhões]. Estamos acertando. O que falta acertar são os últimos detalhes, que são os prêmios para as boas práticas de sustentabilidade feitas pelos produtores brasileiros”, disse o ministro a jornalistas.

De acordo com Fávaro, o Plano Safra também está focado na ampliação de linhas de crédito para a construção de armazéns.

Publicidade

“O armazenamento de grãos está no Plano Safra e nas linhas criadas pelo BNDES, dolarizadas com juros mais baratos. Será ampliada a linha de crédito para armazéns também”.

Com base em uma proposta que estava em discussão no governo, o Plano Safra poderia reduzir até dois pontos percentuais nos juros do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), chegando a até 6% ao ano, desde que o agricultor adote práticas sustentáveis.  Essa informação não foi confirmada por Fávaro.

O ministro ressaltou que o plano vai ter uma ampliação nas linhas de financiamento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que são consideradas “inovadoras”, para os produtores agrícolas cuja receita está atrelada ao dólar ou moeda norte-americana.

Publicidade

“Os grãos, como soja, milho e trigo, são cotados em dólar, portanto, não há risco cambial… Portanto, a linha de crédito para armazenamento também será ampliada”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.