RECURSOS

Jorge Viana pede US$ 500 mi em crédito para o agro ao Banco dos Brics

O representante da ApexBrasil se reuniu com a presidenta da instituição, Dilma Rousseff, em Xangai (China).

Jorge Viana pede US$ 500 mi em crédito para agro ao Banco dos Brics
O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, está na China, onde solicitou ao banco crédito para o setor do agronegócio (Crédito: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, quer mais recursos para o agronegócio. Ele se encontrou com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (31), em Xangai, maior cidade da China.

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Durante a reunião, Viana pediu a liberação de US$ 500 milhões em crédito para o agronegócio brasileiro. “Conversei sobre um programa que o Brasil tem, e que a gente busque ampliar ou trazer de volta uma carteira que o banco tinha para o agronegócio brasileiro”, explicou.

Segundo o presidente da Apex, os juros seriam de 7% e o crédito seria destinado para empresas que trabalham com a cadeia produtiva dolarizada, ou seja, as empresas exportadoras. O país já teve uma carteira de empréstimo de US$ 200 milhões, que foi encerrada.

O presidente da ApexBrasil disse ainda que o pedido foi combinado com o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro.

Esta semana foi conturbada para Viana. Ele teve um estranhamento com representantes do agronegócio depois de ter ligado o desmatamento no Brasil com as atividades do setor. Nesta segunda-feira (27), o presidente da ApexBrasil afirmou que 84 milhões de hectares foram desmatados na Amazônia brasileira nos últimos 50 anos. Destes, 67 milhões foram destinados à pecuária e outros 6 milhões, à agricultura de grãos. A área equivaleria aproximandamente ao território combinado dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

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Diante da forte reação negativa do agro, Viana se desculpou por sua fala já no dia seguinte. Depois da reunião em Xangai, ele reafirmou não ter atacado o setor.

“Sempre trabalhei valorizando o setor produtivo, o agronegócio, sempre pratiquei isso. Não seria agora, como presidente da Apex, que eu faria diferente. Eu nenhum momento dessa viagem eu ataquei ou critiquei o agronegócio brasileiro”, disse.

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