A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou estatísticas das exportações de carne suína (in natura e processados). O volume total atingiu 102,8 mil toneladas em dezembro, valor 14,6% superior ao registrado no mesmo mês de 2021, que alcançou 89,7 mil toneladas.
Em receita, as exportações tiveram alta de 32,5%, com US$ 253,8 milhões em dezembro do ano passado, contra US$ 191,5 milhões em 2021.
Com o desempenho registrado em dezembro, as exportações totais de 2022 alcançaram 1,120 milhão de toneladas, volume 1,4% menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, com 1,137 milhão de toneladas.
A receita total gerada no ano passado chegou a US$ 2,572 bilhões, resultado 2,6% menor que o registrado em 2021, com US$ 2,641 bilhões
Maiores importadores
A China é o principal destino com importações com 53,5 mil toneladas em dezembro, volume 79,6% maior que o realizado no mesmo período de 2021, que atingiu 29,8 mil toneladas. Chile, com 5,8 mil toneladas (+68,7%), Uruguai, com 4,4 mil toneladas (+3,8%) e Angola, com 3,6 mil toneladas (+84%) também apresentaram variações positivas.
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Após desempenhos negativos principalmente no primeiro semestre, motivado pela redução no apetite de compras do principal destino da proteína brasileira, a China, os embarques reagiram no fim do ano passado.
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De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, no cargo desde 2019, a média mensal de exportações em volume registradas no segundo semestre de 2022 é a maior já registrada da história, e contribuiu para que os embarques do ano alcançassem números próximos ao registrado em 2021 – ano de recorde histórico para o setor.
“As vendas mensais registradas desde julho até dezembro se estabeleceram em média acima de 100 mil toneladas, algo inédito para o setor, que recuperou o desempenho visto no primeiro semestre, com média de 85 mil toneladas. As divisas geradas reduziram a pressão resultante dos atuais patamares de custos de produção, que são históricos”, destaca Santin.
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