operação Fim do Mundo

10 pessoas são presas em ação contra lavagem de dinheiro do tráfico

A operação Fim do Mundo cumpriu 31 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão preventiva contra três grupos criminosos. Nos últimos três anos, esses grupos juntos já movimentaram mais de R$ 100 milhões.

10 pessoas são presas em ação contra lavagem de dinheiro do tráfico
(Crédito: Divulgação/ Polícia Federal)

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam 10 pessoas até o momento durante uma ação realizada nesta quinta-feira (26), contra a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e armas do estado. Quatro pessoas foram presas no Rio, 4 em Santa Catarina e 2 em São Paulo.

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A operação Fim do Mundo cumpriu 31 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão preventiva contra três grupos criminosos. Nos últimos três anos, esses grupos juntos já movimentaram mais de R$ 100 milhões.

Foram apreendidos durante a ação 15 imóveis, 19 automóveis e duas embarcações. Além de um bloqueio de 30 contas bancárias. O patrimônio aproximado chegou a mais de R$ 22 milhões.

lavagem de dinheiro do tráfico
(Crédito: Divulgação/ Polícia Federal)

CONHEÇA OS GRUPOS ENVOLVIDOS

O primeiro grupo é liderado por dois irmãos, que são responsáveis por inserir armas e drogas em comunidades do RJ. O lucro desses atos ilícitos era utilizado na compra de imóveis de alto padrão em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Os criminosos utilizavam nomes de terceiros para não serem identificados. A mãe, as esposas e as irmãs desses líderes foram denunciadas pela vida luxuosa que levavam e o alto valor que movimentavam em suas contas bancárias.

O segundo grupo movimentava e inseria drogas não apenas no Rio, mas em Belo Horizonte, Minas Gerais também. E depois para limpar esse dinheiro, investiam em casas e carros de luxo. Até o momento foram localizados imóveis em Angra dos Reis, Mangaratiba e Recreio dos Bandeirantes, todos no Rio de Janeiro.

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O último grupo também atuava na inserção de drogas em comunidades, mas ao contrário dos outros, investia em empresas que não existiam, ou que existiam mas com baixo lucro.

Todos os investigados nessa ação contra o tráfico vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.

 

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