100 Dias sem chuvas em Cuiabá: Situação crítica da seca e alerta de baixa umidade

Cuiabá enfrenta uma seca de 100 dias com alerta amarelo para baixa umidade do ar. Entenda os efeitos na saúde, meio ambiente e medidas de precaução.

100 Dias sem chuvas em Cuiabá: Situação crítica da seca e alerta de baixa umidade
100 Dias sem chuvas em Cuiabá: Situação crítica da seca e alerta de baixa umidade – Crédito: Wesllen Ortiz

A última chuva registrada em Cuiabá ocorreu no dia 18 de abril de 2024, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Desde então, a capital de Mato Grosso tem enfrentado uma seca significativa que já dura 100 dias, segundo registros da estação automática da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Nesta semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta amarelo devido à baixa umidade relativa do ar.

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O alerta amarelo foi emitido às 11h de quarta-feira, dia 24 de julho de 2024, e permanece válido até às 19h desta sexta-feira. Durante este período, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%, o que representa um perigo potencial para a saúde da população e para o meio ambiente local.

O que causa a baixa umidade em Cuiabá?

A baixa umidade do ar em Cuiabá é decorrente de uma grande massa de ar polar que está espalhada pela costa do sul e do sudeste do país. Essa massa de ar empurra ventos frios e úmidos para as áreas próximas ao mar, formando um bloqueio atmosférico que impede a formação de nuvens na região centro-oeste.

Com a ausência de nuvens, as precipitações tornam-se escassas, causando o prolongamento do período seco. A vegetação ressecada cria um ambiente ideal para o avanço de incêndios, como foi registrado recentemente, onde o fogo consumiu uma área equivalente a nove campos de futebol por minuto.

Quais são os efeitos da baixa umidade do ar?

A baixa umidade relativa do ar pode trazer diversos malefícios para a saúde e o meio ambiente. Entre os principais efeitos estão:

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  • Problemas respiratórios: A secura do ar agrava condições como asma e bronquite.
  • Desidratação: A rápida evaporação de água do corpo requer maior ingestão de líquidos.
  • Irritação nos olhos e pele: A falta de umidade pode causar ressecamento da pele e irritação nos olhos.
  • Aumento do risco de incêndios: A vegetação seca facilita a propagação de incêndios florestais.

Como minimizar os efeitos da baixa umidade do ar?

Para lidar com a baixa umidade do ar, especialistas recomendam diversas medidas que podem ajudar a minimizar seus efeitos:

  • Beba muita água: A ingestão de líquidos é essencial para manter-se hidratado.
  • Use protetor solar: Isso é indispensável para evitar o ressecamento da pele.
  • Utilize umidificadores: Se possível, use umidificadores de ar ou, na falta do aparelho, distribua bacias de água pela casa.
  • Evite exercícios físicos intensos: Reduza a prática de atividades físicas durante os horários mais quentes do dia.

Como a população de Cuiabá está lidando com a seca?

A seca prolongada em Cuiabá tem afetado não só a saúde da população, mas também o cotidiano e a economia local. A falta de chuvas tem impactado diretamente no abastecimento de água e na agricultura. A população tenta se adaptar às condições adversas, adotando práticas para economizar água e buscar meios de hidratação contínua.

Além disso, as autoridades locais têm intensificado campanhas de conscientização sobre a importância da hidratação e do uso responsável da água. Medidas de prevenção a incêndios também têm sido amplamente divulgadas, buscando evitar maiores danos à vegetação e ao meio ambiente.

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Qual a perspectiva para os próximos dias?

Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia, a expectativa é que a situação de baixa umidade persista nos próximos dias. A população deve continuar atenta às recomendações dos órgãos de saúde e meio ambiente, mantendo cuidados constantes para minimizar os impactes dessa condição climática adversa.

Para obter atualizações sobre a previsão do tempo e novos alertas, é recomendado acompanhar as publicações dos institutos meteorológicos e seguir as orientações emitidas.

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