O navio de carga Concórdia naufragou a caminho de Fernando de Noronha, Pernambuco, na noite do domingo (15). De acordo com o dono da embarcação, Antônio Gonçalves, o navio afundou nas proximidades do município de Ilha de Itamaracá, no Grande Recife.
A tripulação era formada por nove pessoas e as primeiras informações divulgadas pela Marinha do Brasil são de que quatro pessoas foram resgatadas com vida e cinco estão desaparecidas.
Tripulantes desaparecidos
Um alerta foi emitido nos grupos de navegadores para facilitar a busca dos tripulantes. A embarcação partiu do Recife no sábado (14). “O barco saiu no sábado, estava quase no meio do caminho. A carga soltou e a tripulação resolveu retornar para o Recife. O barco pode transportar até 180 toneladas e estada cheio”, disse o dono da embarcação, Antônio Gonçalves, em entrevista ao portal g1.
O proprietário ainda disse que o navio transportava material de construção e alimentos. “Os porões estavam com materiais para abastecer os mercados da ilha, além de material de construção. O movimento em Noronha melhorou, o prejuízo é grande”, declarou Antônio.
Rota Recife-Noronha
A rota entre o Recife e o distrito estadual de Fernando de Noronha tem 545 quilômetros. Os navios que abastecem a ilha levam cerca de 48 horas no percurso. O g1 entrou em contato com a Marinha do Brasil, que informou que o navio saiu do Porto do Recife e que tomou conhecimento do naufrágio na noite de domingo (15).
Segundo a autoridade marítima, o Concórdia estava a aproximadamente 8,5 milhas náuticas (cerca de 15 quilômetros) da praia de Ponta de Pedras, no município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.
“Quatro tripulantes que se encontravam a bordo foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar ‘Cormoran’ e estão em bom estado de saúde. Outros cinco tripulantes seguem desaparecidos”, informou o comunicado da Marinha.
A Marinha do Brasil confirmou o naufrágio do navio de carga Concórdia, a cerca de 8,5 milhas náuticas (15km) de Ponta de Pedras, em Goiana-PE. Quatro tripulantes foram resgatados, mas outros cinco estão desaparecidos.
Triste
— Renato Barros (@renatorbarros.bsky.social) September 16, 2024 at 9:22 AM