Uma pesquisa do g1 divulgada nesta sexta-feira (1) mostra que 23% dos deputados federais (117 dos 513 da Câmara) trocaram de partido desde que se iniciou, no último dia 3, o período da chamada “janela partidária”.
O número de migrações partidárias vem crescendo progressivamente. Até esta quinta (31), eram 102 — o equivalente a 20%. Desde a manhã desta sexta (1), outros 15 deputados mudaram de sigla e elevaram o total para 117 (23%).
Com o fim da janela neste sábado (2) para desincompatibilização de ministros, governadores, secretários estaduais e prefeitos, o número de trocas de partido pode sofrer alterações com o retorno de deputados federais que estavam licenciados para exercer outros cargos.
Neste ano, o maior beneficiário das mudanças é o PL, sigla pela qual o presidente Jair Bolsonaro disputará a reeleição. Desde o primeiro dia da janela partidária, a bancada do partido cresceu 83% (de 42 para 77 deputados — perdeu oito e ganhou outros 43).
Depois do PL, Republicanos e PP são os partidos que mais conquistaram deputados.
O Republicanos conseguiu atrair 14 e perdeu cinco. Ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, a legenda será a casa de dois ex-ministros do governo Bolsonaro (Tarcísio Gomes de Freitas e Damares Alves) e do vice-presidente Hamilton Mourão. Os três devem concorrer na eleição deste ano. No PP, foram 15 novos integrantes e duas baixas.
O Partido Liberal, presidido por Valdemar Costa Neto, superou as expectativas e já é, disparado, a maior legenda da Câmara Federal. Com 69 parlamentares oficialmente na sigla liberal, até o início da tarde desta quinta-feira, 31.
— Partido Liberal – PL 22 (@plnacional_) March 31, 2022
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