A banda Dubai se envolveu em uma polêmica após uma apresentação em um triplo aniversário que aconteceu em uma casa de show em Boa Vista, Roraima. Na ocasião, o vocalista da banda, Ícaro Trindade, mencionou ironicamente o incêndio da Boate Kiss, enquanto outro integrante usava uma pistola que soltava faíscas de fogo de grandes proporções.
“Alô, Boate Kiss”, diz o músico no evento que celebrava o aniversário de uma influencer, uma publicitária e um empresário na capital.
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Segundo o G1, no momento da fala, nenhum dos aniversariantes se manifestou.
Após o vídeo viralizar, o dono da banda se manifestou: “Foi uma brincadeira do vocalista. Quero pedir, em nome da banda, as sinceras desculpas“.
Ícaro, por sua vez, divulgou uma nota: “Fica aqui o meu reconhecimento pelo erro que EU cometi! De forma alguma a intenção foi essa, mas saiu no calor do momento! Declaro também que a banda em si não tem culpa do erro que EU cometi. Meus sinceros pedidos de desculpas a todos.”
Procurados pelo G1, os aniversariantes também lamentaram o ocorrido. A influencer Juliana Aguiar falou considerar a frase “infeliz e desrespeitosa” e alegou não ter prestado atenção no momento. O empresário Ruan Lima repudiou a fala de “mau gosto” e completou dizendo: “no calor do momento não tinha me tocado nas palavras que falou, só no outro dia que fui ver os vídeos e vi o que tinha dito. Com certeza foi chato o que ele disse”.
A publicitária Claudyanne Minotto não se manifestou sobre o ocorrido em sua celebração, apenas reafirmou: “Juliana falou, realmente foi o que aconteceu.“
O incêndio na Boate Kiss
A tragédia provocou a morte de 242 pessoas, mais de 600 feridos e comove o país até hoje, sem nenhum réu responsabilizado.
O drama começou por volta de três horas da manhã do dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acendeu um objeto pirotécnico dentro da boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
A espuma do teto foi atingida por fagulhas e começou a queimar. A fumaça tóxica fazia as pessoas desmaiarem em segundos. O local estava superlotado, não tinha equipamentos para combater o fogo, nem saídas de emergência suficientes. Morreram pessoas que não conseguiram sair e outras que tinham saído, mas voltaram para ajudar.
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