Calor escaldante e frio gélido: Agosto de 2024 faz o Brasil viver extremes climáticos!

Agosto de 2024 é marcado por extremos climáticos no Brasil, com ondas de calor e frio sucessivas e recordes de temperaturas. Um mês atípico que destaca as variações climáticas globais.

Calor escaldante e frio gélido: Agosto de 2024 faz o Brasil viver extremes climáticos!
Calor escaldante e frio gélido: Agosto de 2024 faz o Brasil viver extremes climáticos! – Crédito: tcsaba / Shutterstock.com

O Brasil tem vivido um agosto de extremos climáticos em 2024. Após uma forte onda de frio na primeira quinzena, que quebrou recordes de baixas temperaturas, o calor voltou com força total. Diversas capitais registraram temperaturas recordes, mas uma nova frente fria está prestes a mudar o cenário novamente.

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No último fim de semana, o calor atingiu níveis históricos em várias cidades. As altas temperaturas causaram desconforto e preocupações com a saúde da população. Com tanto calor, muitos brasileiros buscaram maneiras de se refrescar e lidar com as altas temperaturas.

Quais cidades brasileiras registraram as maiores temperaturas de 2024?

O calor intenso foi sentido em várias cidades do país. Manaus, no Amazonas, registrou a maior temperatura do ano, com 36,7°C, no dia 18 de agosto. Esse novo recorde superou o anterior de 36,2°C, registrado em 7 de agosto e 20 de fevereiro. Na mesma linha, Rio Branco, capital do Acre, viu a temperatura alcançar 36,7°C no dia 18 de agosto.

Outras capitais também sentiram o impacto. Goiânia, em Goiás, atingiu 37,0°C no dia 17 de agosto, enquanto Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, marcou 36,8°C. Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, o calor foi ainda mais intenso, com a temperatura atingindo 41,8°C no sábado e 42,0°C no domingo.

Quando o frio volta?

Apesar das temperaturas extremas, uma virada no tempo está por vir. A partir de quinta-feira, uma frente fria de característica continental associada a um ciclone extratropical vai avançar pelo país. Isso promete trazer chuvas e uma queda significativa nas temperaturas do centro-sul do Brasil.

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A massa de ar polar que acompanha essa frente fria não será tão intensa quanto a do início de agosto, mas será suficiente para provocar uma queda notável nas temperaturas, especialmente nas regiões mais ao sul. Este fenômeno leva alívio às áreas afetadas pelo calor intenso, mas também exige atenção às mudanças bruscas no clima.

Quais regiões do Brasil enfrentarão temperaturas abaixo da média?

Os mapas de temperatura já indicam essa mudança. As áreas destacadas em azul deverão registrar temperaturas entre 3°C e 5°C abaixo da média para o mês de agosto. Nas regiões em roxo, que incluem grande parte do oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina, oeste do Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul, as temperaturas poderão variar entre 5°C e 7°C abaixo do normal.

Essa gangorra térmica é comum nesta época do ano, mas a intensidade em 2024 tem sido particularmente notável. O Brasil vive um agosto de extremos, e os próximos dias prometem continuar essa tendência. A oscilação entre calor e frio trará alívio para alguns, mas também poderá causar transtornos devido às bruscas mudanças de clima.

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Por que agosto de 2024 tem sido tão extremo?

O fenômeno observado em agosto de 2024 é resultado de uma combinação de fatores climáticos. As correntes de ar polar e os ciclones extratropicais desempenham um papel crucial na mudança das temperaturas. Além disso, a posição geográfica do Brasil faz com que essas oscilações sejam mais percebidas nas regiões centro-sul.

A intensidade dessas mudanças também reflete as variações climáticas globais. O fenômeno El Niño, que influencia padrões climáticos em escala mundial, pode estar contribuindo para essas temperaturas extremas. A combinação desses fatores torna agosto de 2024 um mês atípico em termos climáticos para o Brasil.

Para os brasileiros, a recomendação é ficar atento às previsões do tempo e se preparar para as variações climáticas. O uso de roupas adequadas e a hidratação são essenciais para lidar tanto com o calor extremo quanto com as quedas bruscas de temperatura que ainda estão por vir.

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