O CEO da Latam, Jerome Cadier, publicou nas redes sociais que uma capivara teria sido responsável pelo atraso de 25 voos da empresa na última segunda-feira (1º) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
De acordo com Cadier, a presença do animal na pista levou à suspensão de pousos e decolagens por 15 minutos, entre 8h05 e 8h20, gerando um efeito cascata na programação da companhia.
“Um voo que pousou atrasado também provavelmente vai decolar com atraso. Com isto, voos devem ser reprogramados, passageiros perdem suas conexões, tripulações chegam mais perto do seu horário limite de serviço, filas no aeroporto aumentam, agentes devem fazer hora extra, ligações no call center se acumulam…e por aí vai. E isto por uma capivara!“, escreveu.
O representante da companhia aérea pediu “desculpas pelo transtorno causado“. “Tudo isto requer uma gestão de fauna por parte do aeroporto e do município. Tudo isto gera custo, que todos nós pagamos (…) Como sempre, peço muita calma a todos. A Latam é tão afetada por eventos como este quanto seus clientes e nosso objetivo é o mesmo: solucionar tudo o mais rápido possível“, afirmou.
O que diz a GruAirport, concessionária do aeroporto?
A GruAirport, concessionária responsável pelo aeroporto de Guarulhos, disse que realizou uma inspeção na pista e “não identificou a presença de nenhum animal“.
A concessionária também afirmou que possui procedimentos preestabelecidos e uma equipe técnica especializada para realizar as ações estipuladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As medidas incluem o monitoramento contínuo das espécies presentes na área operacional e seus atrativos, manejo direto de ovos e ninhos, controle de vegetação, remoção de poleiros, abrigos e ações de afugentamento.
Já as empresas aéreas Gol e Azul, que também prestam serviço em Cumbica, disseram à GloboNews que não tiveram impactos significativos em suas operações na segunda.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini