Marize Araújo, mãe do menino Edson Davi, continua na busca pelo garoto que desapareceu na última quinta-feira (4). No dia do desaparecimento, Davi estava acompanhando o pai, que trabalha como barraqueiro na praia. O garoto se distanciou para jogar bola com outras crianças e testemunhas afirmam que ele estava se aproximando do mar. Um dos clientes do pai disse para ele não ir tão longe, mas o pai do garoto alegou que ele estava acostumado a ir para a água sozinho.
Naquela tarde, foram dados alguns avisos sobre a maré, que naquele trecho, estava com duas valas. A investigação ainda não tem muitos caminhos além de afogamento e sequestro, mas não existem suspeitos que podem ter saído da praia com a criança. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) afirma ter recebido diversas informações sobre o caso. Todas delas acabaram sendo descartadas no decorrer das buscas.
Gravações de câmeras de segurança mostram o menino saindo da barraca do pai e caminhando por cerca de 100 metros. Ele foi até um quiosque que está localizado no posto 5, desceu para a areia e desapareceu alguns minutos depois. A princípio, uma família era suspeita de sequestrá-lo, mas as câmeras de segurança mostram a família saindo do local sem ele.
Caso #EdsonDavi – Câmera de quiosque na praia da #Barra registra últimas imagens de criança que desapareceu na altura do Posto 4.
Veja as imagens: pic.twitter.com/0z0CeXiUlF
— Perfil.com Brasil (@perfilcombrasil) January 6, 2024
Marize continua em uma busca deses perada pelo garoto. Em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta, ela afirmou que “Até agora, [não tenho] nenhuma resposta. Já faz mais de 72 horas e eu não tenho resposta nenhuma”. Ela afirma que ligou algumas vezes para o pai de Edson Davi, mas segundo ele, estava “tudo bem“.
O pai do garoto alega que foi atrás de dois salva-vidas que o auxiliaram nas buscas quando se deu conta do sumiço. Operações com o apoio de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero começaram na sexta-feira (5).
Trotes e recompensa
Por conta das buscas, o pai de Edson Davi disponibilizou o seu número para que enviassem informações sobre o desaparecimento. Segundo O Globo, pouco tempo depois, ele recebeu mensagens pedindo valores acima de R$1.500 para entregar a localização do garoto. As mensagens são encaminhadas para a polícia para averiguação.
* Sob supervisão de Lilian Coelho