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Chuvas em SP provocam quedas de árvores e deixam 59 mil sem luz

A Prefeitura de São Paulo tomou medidas para minimizar os danos, mas a cidade ainda enfrentou tráfego intenso e interrupções nos serviços de transporte público

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São Paulo um pouco antes das chuvas – Crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil

A cidade de São Paulo e suas imediações enfrentaram um cenário desafiador devido a chuvas intensas. Vários aspectos da cidade foram afetados, desde a queda de árvores até deslizamentos. O Corpo de Bombeiros registrou um número significativo de ocorrências, enquanto milhares de imóveis ficaram sem energia. Cerca de 59 mil imóveis estavam sem energia na Grande São Paulo até 21h. Ainda, o número chegou a mais de 74 mil às 20h.

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As adversidades climáticas também acarretaram problemas estruturais em locais como unidades de saúde. A Prefeitura de São Paulo tomou medidas para minimizar os danos, mas a cidade ainda enfrentou tráfego intenso e interrupções nos serviços de transporte público. Estas circunstâncias destacam a necessidade de políticas efetivas de gestão de crises meteorológicas.

Como as chuvas impactaram o transporte aéreo e terrestre?

O aeroporto de Congonhas, localizado em São Paulo, enfrentou desafios significativos devido à chuva forte, resultando na necessidade de redirecionar voos e operar por instrumentos. Este procedimento é uma resposta comum a condições de baixa visibilidade. Duas aeronaves que deveriam pousar em Congonhas tiveram que ser desviadas para outros aeroportos, demonstrando o impacto direto das condições climáticas no transporte aéreo.

No transporte terrestre, a rede viária da cidade também foi severamente impactada. Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) indicam que 23 semáforos estavam apagados, agravando o já complicado trânsito da cidade. O trânsito lento atingiu impressionantes 1.023 km de extensão, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos paulistanos em dias de clima adverso.

O desafio da falta de energia na Grande São Paulo

As tempestades não só causaram problemas imediatos, como alagamentos, mas também originaram problemas subsequentes, como longas interrupções no fornecimento de energia elétrica. Mais de 59 mil imóveis ficaram sem energia, número que subiu para 74 mil em poucas horas, demonstrando a magnitude do problema. A distribuidora de energia elétrica Enel relatou dificuldades em restabelecer o fornecimento devido aos danos causados pelo clima.

A falta de energia não paralisou apenas residências, mas também lojas, escritórios e instalações públicas, contribuindo para um senso geral de desorganização e instabilidade. A falta de energia por períodos prolongados aumenta as críticas sobre a infraestrutura energética da região e levanta discussões sobre melhorias necessárias para suportar condições climáticas extremas.

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Outros impactos significativos

Na região sul de São Paulo, um gerador de energia explodiu, criando uma situação perigosa para os moradores. As chuvas também causaram o alagamento de estações de transporte público, como a estação São Miguel da CPTM, complicando ainda mais o deslocamento dos cidadãos. Na Zona Oeste, as ruas alagadas dificultaram o fluxo de veículos e pedestres.

Já na saúde pública, a Unidade Básica de Saúde Boracéa teve parte de sua estrutura comprometida pelo excesso de água, levando à suspensão temporária dos atendimentos. Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde imediatamente começou a trabalhar nos reparos, priorizando a segurança de funcionários e pacientes.

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