Divulgado na terça-feira (14), o dossiê “Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil” traz Mato Grosso do Sul como o estado brasileiro mais violento para a população LGBTQIAPN+ em 2023. Segundo o levantamento, foram registradas 9 mortes no ano passado, de um total de 230 registros no país.
O estudo chega a essa conclusão após estabelecer a proporcionalidade entre números absolutos de mortes e a população de cada estado. Em números absolutos, São Paulo lidera, com 27 mortes registradas. Contudo, considerando o número de habitantes do estado, a taxa de incidência cai para 0,61.
Assim, as 9 mortes relatadas em Mato Grosso do Sul trazem uma taxa de incidência de 3,26 mortes por milhão de habitante. Nesse contexto, MS é seguido pelo Ceará (24 mortes registradas e incidência de 2,73/milhão) e por Alagoas (8 mortes, incidência de 2,56/milhão).
Campo Grande também aparece no ranking, como a 5ª cidade com mais mortes de LGBTs, 5 ao todo, ao lado de Belo Horizonte, Curitiba, Maceió e Salvador. As demais cidades de Mato Grosso do Sul com ocorrências são Bela Vista, Rio Brilhante e Três Lagoas, com um caso, cada uma.
Contudo, o dossiê traz uma morte registrada em Várzea Grande como ocorrida em MS, o que pode revelar erro na tabulação de dados. Caso confirmado, seriam 8 registros em MS, que resultaria em índice um pouco menor a Mato Grosso do Sul, 2,9 mortes a cada milhão de habitantes, mas, ainda, na liderança.
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