Ação PRF

Comissão da Câmara convoca ministro para falar sobre morte em SE

No dia 25 de maio, três policiais rodoviários federais abordaram Genivaldo por pilotar uma moto sem capacete, na BR-101, no município de Umbaúba, localizado no sul do estado de Sergipe.

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Segundo o Instituto Médico Legal (IML) do estado, a vítima morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia (Créditos: Andressa Anholete/Getty Images)

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1º) a convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe na semana passada. A convocação do diretor da PRF, Silvinei Vasques, também foi aprovada pelo colegiado.

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A convocação, ao contrário do convite, é obrigatória. Se o convocado não comparecer sem apresentar um justificativa considera “adequada”, pode responder por crime de responsabilidade.

Os pedidos foram apresentados pelos deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), Túlio Gadelha (Rede-PE), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Vivi Reis (Psol-PA). Os requerimentos foram subscritos pelos deputados Frei Anastácio (PT-PB), Helder Salomão (PT-ES), Padre João (PT-MG), Joenia Wapichana (Rede-RR) e Erika Kokay (PT-DF).

Anderson Torres afirmou, na segunda-feira (30), que foram instaurados processo administrativo no âmbito da PRF e um inquérito na Polícia Federal (PF) e que a apuração do caso será “a mais breve possível”. “O que tinha que ser feito pelo Estado já foi feito e agora é aguardar a finalização”, disse o ministro.

No dia 25 de maio, três policiais rodoviários federais abordaram Genivaldo por pilotar uma moto sem capacete, na BR-101, no município de Umbaúba, localizado no sul do estado de Sergipe. Imagens veiculadas na internet mostram a vítima presa dentro de uma viatura esfumaçada. O homem se debate com as pernas para fora enquanto um policial rodoviário mantém a tampa do porta-malas abaixada, impedindo o homem de sair.

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Segundo o Instituto Médico Legal (IML) do estado, a vítima morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia.

(Agência Brasil)

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