SAIBA SE PROTEGER

Como os bandidos usam Uber para sequestrar passageiros?

A sensação de insegurança dos usuários do aplicativo vem aumentando significativamente

Uber
(Créditos: reprodução / Redes sociais)

A plataforma que conecta usuários a motoristas, Uber, vem sendo marcada por acontecimentos chocantes envolvendo os seus contratados. A sensação de insegurança dos passageiros, que utilizam o aplicativo, vem aumentando significativamente.

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Na última semana, só na região de Salvador, dois homens foram presos. Um é suspeito de sequestrar e roubar passageiros, causando um prejuízo de cerca de 50 mil reais e outro por tentar abusar sexualmente de mulheres.

Muitas pessoas se perguntam como é feito o cadastro do motorista na plataforma e se realmente existe um protocolo de segurança. Para ser um motorista parceiro, é obrigatório o preenchimento de informações pessoais, como nome, endereço e documentos. Acontece que, ainda assim, os meliantes encontram um jeito de se infiltrar na Uber.

O presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo (Ama-SP),Eduardo Lima de Souza, explicou, em uma entrevista cedida ao portal “Leia isso“, como esses bandidos conseguem acessar o aplicativo.

“Há duas situações: quando o bandido rouba o celular do motorista e se passa por ele e, a mais comum, criminosos que compram contas falsas. Você acha facilmente para comprar no Facebook. Eles utilizam esse tipo de conta porque não registram seus dados reais. Uma empresa de tecnologia permitir que algo desse tipo aconteça é o fim dos tempos, mas acontece”.

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Dicas

De acordo com o conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Cássio Thyone, crimes como esses se tornaram comuns pela ampliação do acesso à profissão de motorista profissional. Cássio aponta algumas dicas para serem seguidas pelo usuário para aumentar a segurança.

“É importante escolher motoristas mais bem avaliados e sempre conferir se a pessoa que se apresenta é a da foto. Depois, é preciso saber usar todas as ferramentas disponíveis, como compartilhamento de corrida com um familiar, gravar o áudio da viagem e o famoso botão do pânico, que aciona a polícia”, explica.

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