SINAL PARA AJUDA

Conheça o gesto que pode salvar mulheres em risco no Carnaval

Lançado em abril de 2020 pela Fundação de Mulheres Canadenses, iniciativa é uma forma de combate à violência doméstica

Este gesto pode salvar mulheres em risco no Carnaval. Ele consiste em levar o polegar ao centro da mão e, depois, fechar os outros dedos em torno dele.
Gesto que pode salvar mulheres em risco no Carnaval – Créditos: BBC Brasil

Este gesto pode salvar mulheres em risco no Carnaval. Ele consiste em levar o polegar ao centro da mão e, depois, fechar os outros dedos em torno dele.

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A Fundação de Mulheres Canadenses lançou o Sinal para Ajuda (do inglês Signal for Help) em abril de 2020. Ele é uma iniciativa de combate à violência doméstica. Escolhido por sua simplicidade e pela ausência de rastros digitais, o gesto vem se popularizando desde então.

Em São Paulo, as autoridades divulgam o gesto como parte das ações do Não Se Cale, uma lei estadual de proteção às mulheres em locais que vendem bebida alcoólica.

A expectativa é popularizar ainda mais o sinal com a implementação do protocolo Não é Não, uma iniciativa federal sancionada em dezembro de 2023, que segue o modelo do Não Se Cale. Ambas as leis orientam os locais a criar uma forma para que as mulheres sinalizem que estão em perigo, geralmente descrita em materiais nos banheiros femininos.

Além disso, o Brasil adotou o gesto do Sinal Vermelho como uma iniciativa do Governo Federal para combater a violência contra as mulheres. Desde 2021, o Governo instrui as vítimas a desenharem um X na palma da mão e o mostrar preferencialmente em farmácias. O poder público costuma treinar os atendentes para prestar auxílio.

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O que fazer ao ver o gesto?

Em situações de violência iminente, é importante chamar a polícia através do número 190 ou contatar a Central de Atendimento à Mulher pelo telefone 180.

Adicionalmente, é recomendado fazer registros fotográficos e em vídeo das pessoas envolvidas, Também é importante registrar dados como as placas dos veículos e a localização. Isso pode ajudar na identificação tanto da vítima quanto do agressor.

Em casos em que não haja uma situação de perigo imediato, tentar se aproximar da mulher agredida e perguntar se está tudo bem pode auxiliar.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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