crime em S. Bernardo do campo

Engenheiro é morto por vizinho em SP após soltar rojões

Francisco Nicolas Lopes Filho, de 38 anos, chegou a ser socorrido com ferimento na cabeça, mas não resistiu. O caso gerou comoção no país e acendeu o debate quanto à posse de armas.

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(Crédito: Reprodução/Facebook)

Francisco Nicolas Lopes Filho, de 38 anos foi morto por um idoso na noite da segunda-feira (2) com um tiro na cabeça após comemorar com rojões a melhora da mãe no tratamento contra o câncer de mama. O crime aconteceu na Vila Balnearia, em São Bernardo do Campo, ABC Paulista.

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Juliana Nicolás Lopes, irmã de Francisco, estava com a filha, de 9 anos e mais um amigo da família celebrando. De repente, o idoso Mário D’Amore Júnior, de 74 anos, se irritou com a brincadeira e foi abordar a família já armado.  Juliana percebeu a espingarda e conseguiu gravar com o celular.

Mário diz que tem animais e que é proibido soltar fogos. O grupo pede calma e todos afirmam que vão parar. A sobrinha da vítima grita desesperada e pede socorro. O homem manda todo deitarem no chão e a filmagem é interrompida.

Mário disse que foi armado confrontar os vizinhos a respeito dos fogos, mas disse que não se lembrava de disparo algum. Ele foi preso em flagrante. A arma utilizada no crime foi apreendida e encaminhada à perícia. O caso foi registrado como homicídio e localização e apreensão de objeto no 3° DP de São Bernardo do Campo. O corpo foi enterrado no Cemitério Cerâmica na terça-feira (3).

O caso gerou comoção no Brasil: ao noticiar a cena, após assistir ao vídeo em que o assassino aborda a família, o jornalista Cesar Tralli precisou conter as lágrimas. “Que desespero. A criança gritando, implorando por favor para não atirar e… dá nisso”, disse, ainda refletindo sobre o crime.

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(Crédito: Reprodução/TV Globo)

“Francisco Nicolas Lopes Filho tinha 38 anos, era engenheiro de produção e estava de mudança para Alemanha, onde mora a noiva. Nossos sentimentos à família da vítima e que vocês possam dar todo o suporte necessário para essa criança que testemunhou esse assassinato”, completou o jornalista.

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