impossibilitado de trabalhar

Erro em prontuário após acidente faz motoentregador enfrentar maratona pelo DPVAT

Em outubro de 2023, o jovem sofreu um acidente ao ser atingido por um carro que invadiu a contramão

Erro em um prontuário médico tem gerado transtornos para a família de Paulo Cezar Fenandes, de 19 anos. No dia 10 de outubro de 2023...
Em outubro de 2023, o jovem sofreu um acidente ao ser atingido por um carro que invadiu a contramão e desde então está impossibilitado de trabalhar – Crédito: Mídia Max

Erro em um prontuário médico tem gerado transtornos para a família de Paulo Cezar Fenandes, de 19 anos. No dia 10 de outubro de 2023, o jovem sofreu um acidente de moto na rua Yokoama, em Campo Grande, ao ser atingido por um carro que invadiu a contramão. Desde então, ele enfrenta desafios para comprovar que foi vítima de um acidente e refutar a informação de que teria caído da moto, como consta no prontuário.

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A mãe relata que, no dia do acidente, Paulo, que é motoentregador, seguia para uma entrega quando, no cruzamento das ruas Yokoama e Jerusalém, no Jardim Panamá, um carro invadiu a pista contrária e colidiu de frente com sua motocicleta.

“No dia do acidente, ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon. Lá ele fez um raio-x que indicou um leve trincado na bacia. Depois encaminharam ele para a Santa Casa e só recebeu alta em 30 de outubro”, explica.

Devido às lesões, o motociclista precisou passar por uma cirurgia e iniciar sessões de fisioterapia, o que há três meses o impede de trabalhar. Em meio a todo o transtorno gerado pelo acidente, a família foi surpreendida ao dar início no processo do seguro DPVAT (Danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre) e constatar que um erro no prontuário o impossibilita de solicitar o seguro.

“No prontuário consta que ele teve queda de moto e ombro quebrado, mas não foi isso, foi uma colisão fontal e ele teve lesão na bacia e quebrou o acetábulo da perna esquerda”, afirma a mãe.

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Após identificar o erro, a mãe procurou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), e foi orientada a ir até a assistência social da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon averiguar se o caso não se tratava de um erro de digitação.

“Quando fui lá, a assistente disse que estava tudo certo, não havia nenhum erro, me encheu de perguntas, mas não resolveram o problema. Falaram o tempo todo que era uma questão ética e por isso o médico não poderia mudar o prontuário”, disse.

No boletim de ocorrência registrado pela mãe da vítima, consta que o condutor do carro fugiu sem prestar socorro. No local, havia câmeras de segurança que filmaram toda a dinâmica do acidente e podem comprovar a versão da vítima, no entanto, o proprietário das imagens se negou a compartilhá-las com a família de Paulo.

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* Leia a matéria completa em Mídia Max.

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