O ex-ministro da Defesa, general reservista Fernando Azevedo e Silva, se reuniu na terça-feira (16) com ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para comunicar que não assumirá o cargo de diretor-geral da corte.
Azevedo e Silva afirmou aos ministros que fez uma bateria de exames no final do ano passado que apontou um problema no coração. O blog da jornalista Julia Dualibi apurou que pessoas da família do general já tiveram problemas cardiovasculares.
A desistência do cargo foi anunciada na mesma semana em que o TSE respondeu às perguntas feitas pelo Ministério da Defesa sobre a segurança do sistema eleitoral, algo bastante explorado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
O atual ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que assumiu o ministério no lugar de Azevedo e Silva, é muito cotado para ser vice de Bolsonaro na campanha de reeleição.
Agora, Edson Fachin e Alexandre Moraes irão decidir quem irá assumir o cargo de diretor-geral da corte.
Um dos cotados para ficar na gestão do ministro Fachin, que vai até 17 de agosto, é Rui Moreira, atual diretor do TSE. Depois, Moraes vai indicar outro nome que deve acompanhá-lo no mandato de mais de um ano que ele terá à frente do tribunal.
General Fernando alegou questões de saúde, após exames que fez no coração no final do ano.
— Julia Duailibi (@juliaduailibi) February 16, 2022
Decisão de ñ assumir direção-geral vem após polêmica sobre questionamentos enviados ao TSE pelo Ministério da Defesa a respeito do sistema eleitoral. Ministro é cotado p vice de Bolsonaro https://t.co/vfxWj3n2FE