Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Exposição fotográfica conta trajetória de Marielle Franco

As imagens ficarão expostas até o dia 30 de novembro. Os interessados poderão realizar a visita gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h

Marielle-Franco-RJ
(Crédito: Câmara Municipal do Rio de Janeiro/Divulgação)

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro lançou uma exposição fotográfica que conta a história pessoal e política de Marielle Franco. A vereadora do PSOL foi assassinada em 2018. As imagens ficarão expostas até o dia 30 de novembro. Os interessados poderão realizar a visita gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

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A iniciativa é do mandato da vereadora Monica Benicio, em parceria com o Instituto Marielle Franco, entidade sem fins lucrativos. O instituto foi criado pela família de Marielle e desenvolve ações para potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas. O objetivo é manter vivo o legado a vereadora.

Monica Benicio é viúva de Marielle. Em 2020, foi eleita para o mesmo cargo que foi ocupado por sua companheira. Ela é a atual líder da bancada do PSOL na Câmara Municipal.

“Essa exposição mostra como foi a vida de Marielle por meio de fotos lindíssimas que nos despertam muitas emoções. É um trabalho fundamental para manter viva a memória da minha mulher e sua luta incansável por direitos humanos”, disse Monica, em nota divulgada pelo seu mandato.

A exposição já passou pela UERJ [Universidade do Estado do Rio de Janeiro] e chega à Câmara, local onde, como destaca a vereadora, “Marielle exerceu seu mandato de forma brilhante, mas não pôde concluir porque teve a vida interrompida por um crime brutal, até hoje sem solução”.

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Crime

Marielle Franco havia sido a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro nas eleições de 2016 e estava em seu primeiro mandato quando o crime ocorreu. Ela voltava de uma atividade política quando o carro onde estava foi alvo de tiros disparados a partir de outro veículo. O motorista Anderson Gomes também morreu. Os ex-policiais Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, acusados de serem os executores, estão presos e aguardam o julgamento do caso. Os mandantes do crime, no entanto, ainda são desconhecidos. As investigações continuam em andamento.

Embora já esteja acessível ao público, a exposição terá uma inauguração oficial no dia 17 de novembro. Na ocasião, a vereadora Monica Benicio entregará o 1º Prêmio de Cria pra Cria, que busca descolar da favela a imagem de território estigmatizado pela violência e ressignificá-lo a partir de uma perspectiva artística. Mais de 40 artistas, coletivos e mobilizadores favelados da área da cultura serão homenageados no plenário da Câmara Municipal.

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