família do ex-político não queria permitir

STJ mantém exumação em corpo do pai de Collor para exame de DNA

O pedido na Justiça pela exumação surgiu após um homem, que afirma ser filho de Arnon, querer realizar um teste de paternidade

STJ mantém exumação em corpo do pai de Collor para exame de DNA
(Crédito: Wikimedia Commons)

Na última terça-feira, 3, a  3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve uma decisão que autoriza a exumação do corpo do pai do ex-presidente Fernando Collor, Arnon de Mello. O procedimento tem como objetivo a realização de um teste de DNA.

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O pedido na Justiça pela exumação surgiu após um homem, que afirma ser filho de Arnon, querer realizar um teste de paternidade. Porém, a família do ex-político não queria permitir o fornecimento de material genético, tal como a autorização para a exumação do corpo.

Segundo repercutiu o portal Terra com informações do Poder 360, no último ano, o relator do caso naquela ocasião, Paulo de Tarso Sanseverino, comentou ser “absolutamente lícito ao pretenso filho perseguir a elucidação da sua parentalidade lançando mão de ‘todos os meios legais e moralmente legítimos’ para provar a verdade dos fatos”. 

Além disso, ainda em 2022, Fernando Collor recorreu para derrubar a sentença do STJ que autorizava a exumação do cadáver de seu pai. Mas, nesta semana, o recurso foi negado pelos ministros sob a alegação de que não há “nenhum vício no acórdão”.

Arnon de Mello

O pai do ex-presidente do Brasil, Fernando Collor, foi governador de Alagoas entre os anos de 1951 e 1956. Após esse período, de 1963 a 1981, Arnon de Mello foi senador pelo estado. Ele faleceu no ano de 1983.

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