
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai apresentar nesta sexta-feira (6) o relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a queda do avião da Voepass, que deixou 62 mortos em 9 de agosto de 2023, em Vinhedo, São Paulo. A expectativa é que o relatório esclareça os eventos que ocorreram durante o voo, oferecendo informações essenciais para a segurança da aviação, pois pode conter itens que sejam relevantes para a operação futura do modelo da aeronave
Conforme apurado pela CNN, o relatório inicial não abordará os fatores que provocaram a queda da aeronave ATR-72. Estas causas serão investigadas em uma segunda fase. Esta será a primeira divulgação de dados sobre o acidente, sendo considerada importante para fazer uma mitigação de riscos, se necessário.
O relatório preliminar, que será apresentado pela FAB, visa esclarecer alguns dos eventos que ocorreram durante o voo. No entanto, a investigação detalhada sobre os “fatores contribuintes” à queda será realizada posteriormente e pode levar até um ano para ser concluída.
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Como as investigações sobre a queda do avião são conduzidas?
O processo de investigação é dividido em duas partes principais. A primeira etapa envolve a coleta e análise de dados imediatamente disponíveis, como registros de voo e depoimentos. Posteriormente, a investigação se aprofunda nos fatores contribuintes, como possíveis falhas mecânicas e erros humanos.
A Polícia Civil de Vinhedo e a Polícia Federal (PF) também estão conduzindo suas próprias investigações paralelas. A Civil busca compreender as causas do acidente, enquanto a PF investiga possíveis responsabilidades criminais, assegurando que todas as vertentes do caso sejam adequadamente cobertas.
A previsão é que o primeiro laudo, contendo um conjunto de fotos que ajuda a entender o contexto do acidente e como a aeronave parou no terreno, fique pronto em até 90 dias após o acidente. Este laudo é feito em parceria com o Cenipa. Já o segundo documento, que incluirá todos os exames e testes realizados no Cenipa, além das análises dos destroços, motores e caixas-pretas, seguirá em segredo de justiça.
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