NA BAIXADA FLUMINENSE

Fábrica clandestina de distintivos policiais é fechada pela polícia no RJ

No material apreendido estavam identificações da Polícia Civil do Distrito Federal, Goiás e Ceará, além de distintivos também usados por juízes e por oficiais das forças armadas

Fábrica clandestina de distintivos policiais é fechada pela polícia no RJ
Distintivos falsificados apreendidos por agentes da Polícia Civil – Crédito: Divulgação

Uma fábrica de distintivos falsos foi fechada por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), nesta segunda-feira (22), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Pelo menos cem distintivos de forças policiais e armadas de todo o país e 24 moldes usados na produção foram encontrados e apreendidos.

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No material estavam identificações da Polícia Civil do Distrito Federal, dos estados de Goiás e Ceará, além de distintivos também usados por juízes e por oficiais das forças armadas. A polícia vai investigar como esse material seria usado e por quem.

No local, os agentes policiais também identificaram outros crimes, como exercício de atividade poluidora sem licença, posse de produto químico sem autorização, poluição ambiental e falsificação.  

“Nós temos muito ainda a percorrer. Isso foi só o início. Essa fábrica foi interditada. Uma pessoa já foi ouvida e vamos dar sequência nessa investigação. Há possibilidade dos distintivos serem usados em outros crimes. Mas também há possibilidade dessas peças serem produzidas para outras empresas. Por isso que a investigação tem que continuar para chegar na solução dos crimes que até aqui estão sendo identificados”, disse o delegado Wellington Vieira. 

Um homem foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Em depoimento, ele disse que foi contratado por uma empresa de Goiás para confeccionar as peças. De acordo com o delegado, os distintivos só podem ser fabricados após a realização de uma licitação e contrato com um órgão público.

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“Nós ainda não encontramos nenhum tipo de licitação. Nada. Mas, claro, vamos investigar. Mas a princípio, a hipótese que está sendo investigada é que ele produz sem licitação. E é uma coisa muito perigosa, né? Ele produz, aí vende para alguém que não é delegado da polícia e esse cara pendura o distintivo no peito e sai fazendo fiscalizações falsas, diligências falsas”, relatou Vieira. 

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