MAUS-TRATOS

Família denuncia que bebê levou 9 mordidas em creche

Segundo a mãe do menino, em um dos dias, a criança estava com o rosto “superinchado” e roxo, além de ter marcas visíveis de dentes

Família denuncia que bebê levou 9 mordidas em creche
Bebê tem marcas de mordida – Crédito: Reprodução

A família de um bebê de 10 meses denunciou que o menino foi agredido com várias mordidas e voltou para casa machucado, na última quarta-feira (28). O caso aconteceu na Creche Esperança, em Irajá, na zona norte, instituição que tem convênio com a Prefeitura do Rio de Janeiro.

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De acordo com a mãe do bebê, Valquíria Gomes, o filho foi atacado em diferentes dias. A mulher contou que chegou a reclamar da situação, e, mesmo assim, o filho foi mordido de novo.

“Fui saber o que estava acontecendo porque já era a segunda vez. Assim que eu saí de lá, ligaram para o pai dele dizendo que ele tinha levado uma mordida no rosto, mas que não era nada demais”, disse ela em entrevista ao portal g1.

Ainda segundo os familiares, depois de serem informados das mordidas, o susto foi ainda maior ao buscar o menino e ver como ele estava.

“O rosto dele estava superinchado [sic] e roxo com três mordidas. Tiramos a roupa dele e vimos diversas mordidas pelo corpo. A professora disse que isso aconteceu enquanto ela falava comigo de manhã. Eles alegam ter dois ajudantes de professores com 15 crianças em sala, como não viram isso? Disseram que só viram as mordidas”, completou Valquíria. A família contou nove mordidas no corpo da criança.

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Um vídeo postado nas redes sociais da própria creche mostrava o menino sentado no chão, chorando, enquanto uma professora ajudava outra criança a fazer uma pintura com tinta. Horas depois, a publicação foi apagada.

Depois das mordidas, o menino não retornou para a creche e deve ser transferido. A família pede que a transferência seja feita com celeridade, já que a criança fica na creche para que os pais e a irmã possam trabalhar.

O caso foi registrado na 27ª DP (Vicente de Carvalho). A delegacia pediu exame de corpo de delito, que já foi feito. O menino precisou ainda passar por atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento. Segundo a Polícia Civil, os envolvidos vão prestar depoimento, e os agentes procuram por imagens de segurança do local.

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