mudanças climáticas

Força Nacional reforça equipe de combate a incêndios no Pantanal

A expectativa é que esse reforço contribua para reduzir o tempo de resposta no enfrentamento aos incêndios florestais

As operações de combate aos incêndios no Pantanal receberam um reforço significativo com a chegada da Força Nacional a Corumbá.
Fogo já queimou 520 mil hectares no bioma do Mato Grosso do Sul – Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As operações de combate aos incêndios no Pantanal receberam um reforço significativo com a chegada de uma nova equipe da Força Nacional a Corumbá, Mato Grosso do Sul. Este contingente se une às equipes já presentes em 13 bases avançadas distribuídas pelo bioma.

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“Na tarde desta sexta-feira (29), uma equipe de 42 integrantes do Rio Grande do Sul chegou para se juntar aos grupos já em operação desde quinta-feira (28), vindos do Distrito Federal e Tocantins”, afirmou o governo de Mato Grosso do Sul. O efetivo total da Força Nacional em Corumbá agora é de 82 homens e mulheres.

A expectativa é que esse reforço contribua para reduzir o tempo de resposta no enfrentamento aos incêndios florestais. Desde abril, as operações já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares do estado, coordenados pelo Sistema de Controle de Incidentes com sede em Campo Grande.

Segundo dados do governo estadual, os incêndios deste ano já consumiram 520 mil hectares do Pantanal sul-mato-grossense.

Segundo a reportagem da Agência Brasil, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, no Palácio do Planalto esta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que 85% dos incêndios registrados no bioma são causados por ação humana em terras privadas, não ocorrendo de forma natural.

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“Atualmente, não há registros de incêndios de origem natural”, afirmou a ministra, enfatizando que metade dos incêndios em Mato Grosso do Sul tem ocorrido em Corumbá. Ela acrescentou que os municípios com maiores índices de desmatamento são também os mais afetados por incêndios.

Para Marina Silva, os impactos das mudanças climáticas intensificaram a situação este ano. “Estamos enfrentando um momento crítico em nossa história neste planeta. 2023 foi um dos anos mais severos em termos de eventos climáticos extremos, com ondas de calor, secas intensas e inundações catastróficas. Isso é um claro sinal de que as mudanças climáticas já são uma realidade”, concluiu a ministra.

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