João de Deus é condenado a mais 44 anos de prisão por estupro

Essa é a quarta condenação de João de Deus por crimes sexuais

João de Deus é condenado a mais 44 anos de prisão por estupro
João de Deus recebe quarta condenação por crimes sexuais e é condenado a 44 anos de prisão (Crédito: Reprodução/ TV Anhanguera)

João de Deus foi condenado a 44 anos de prisão por estupro contra duas mulheres e estupro de vulnerável contra outras duas vítimas em Abadiânia. Esta é a quarta condenação dele por crimes sexuais durante atendimentos espirituais. O réu segue em prisão domiciliar.

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A denúncia, originalmente, pedia a condenação de João de Deus pelos crimes contra cinco mulheres. Mas, em um dos casos, o réu não foi considerado culpado por falta de provas.

A sentença, assinada pelo juiz Marcos Boechat, concluiu que os crimes aconteceram entre 2009 e 2018. Além da prisão, João de Deus foi condenado pela Justiça a pagar indenizações que variam de R$ 20 mil a R$ 75 mil às vítimas.

A defesa de João de Deus disse, ao g1, que ainda não foi informada da condenação. Ainda cabe recurso da decisão. O condenado sempre negou os crimes.

Ao todo, o réu já foi condenado por posse ilegal de arma de fogo, a 4 anos de reclusão em regime semiaberto; duas vezes por crime sexual entre 2019 e 2020, somando 59 anos de prisão em regime fechado; por violação sexual mediante fraude, a dois anos e meio de reclusão que podem ser cumpridos em regime aberto; e agora, por estupro e estupro de vulnerável, a 44 anos de prisão.

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Condenações

No dia 7 de dezembro de 2018, aconteceu as primeira denúncias de mulheres que alegaram terem sido abusadas sexualmente pelo idoso na casa Dom Inácio de Loyola durante atendimentos espirituais. João de Deus foi preso pela primeira vez no dia 16 de dezembro de 2018.

Em março de 2020, ele passou a para o regime de prisão domiciliar por causa da pandemia. Porém, a Justiça entendeu que esse regime fazia com que as mulheres que denunciaram os crimes se sentissem ameaçadas, por isso no dia 26 de agosto de 2021, o idoso voltou para o presídio. No mês seguinte, ele voltou ao regime domiciliar, em Anápolis, onde segue até esta quinta-feira (25).

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