necrópsia

Laudo do IML aponta edema cerebral como causa da morte de Djidja Cardoso

A ex-sinhazinha, de 32 anos, foi encontrada morta em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que a morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso foi provocada por um edema cerebral, que comprometeu o funcionamento do coração e da respiração.
Irmão e mãe de Djidja estão sob custódia – Créditos: TV Globo/Reprodução

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que a morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso foi provocada por um edema cerebral, que comprometeu o funcionamento do coração e da respiração. Djidja, de 32 anos, foi encontrada morta em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio.

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O documento do IML especifica que a causa da morte foi uma “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. Isso indica que, por motivos ainda desconhecidos, Djidja sofreu um inchaço no cérebro, o que afetou as áreas responsáveis pelo controle do coração e da respiração, levando à falência desses sistemas.

Apesar de detalhar o mecanismo da morte, o laudo não esclarece o que desencadeou o edema cerebral. A principal hipótese da polícia é que Djidja tenha sofrido uma overdose de cetamina, um anestésico com efeitos alucinógenos e sedativos quando utilizado como droga recreativa.

Investigações e hipóteses

Os investigadores aguardam os resultados finais da necrópsia e do exame toxicológico, previstos para serem concluídos ainda este mês. A possibilidade de overdose de cetamina está sendo cuidadosamente analisada, dado o contexto em que Djidja foi encontrada.

Ela foi descoberta morta sobre uma cama na casa onde vivia com sua mãe, Cleudimar Cardoso, e seu irmão, Ademar Cardoso. Ambos, juntamente com três funcionários da família, estão presos sob suspeita de participação em um grupo religioso que utilizava cetamina em rituais.

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Quem foi Djidja Cardoso?

Djidja Cardoso é lembrada por seu papel como sinhazinha da fazenda no Festival Folclórico de Parintins, onde representou a personagem entre 2016 e 2020, encantando os torcedores do Garantido. A sinhazinha simboliza a filha do dono da fazenda, uma figura central na narrativa do auto do boi, que celebra a cultura branca dentro do festival.

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