A Polícia Civil realizou uma investigação que resultou nas prisões da mãe e do irmão da empresária Djidja Cardoso, encontrada morta em Manaus, revelou que ambos lideravam um grupo chamado “Pai, Mãe, Vida“. Este grupo realizava rituais forçando o uso de ketamina. Funcionários do salão da família também foram presos.
A Justiça do Amazonas emitiu cinco mandados de prisão preventiva, incluindo acusações de tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro. A mãe e o irmão de Djidja, Cleusimar e Ademar Cardoso, foram presos junto com Verônica da Costa, gerente dos salões de beleza Belle Femme, enquanto tentavam fugir da polícia. Eles foram encontrados na casa onde Djidja foi achada morta.
De acordo com o inquérito policial, a família de Ademar segue uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida” (Cartas para Cristo), em que acredita entre outras coisas que Ademar seria Jesus e sua mãe Cleusimar seria Maria, fazendo parte da própria santidade. Os familiares possuem tatuagens… pic.twitter.com/SICT0cN811
— Яubens 𝕏 Bass (@AlvesRubens) May 30, 2024
Objetos apreendidos eram utilizados em rituais
Na residência, a polícia apreendeu seringas, anestésicos, medicamentos controlados e frascos de ketamina que eram usados nos rituais, além de computadores e uma mala para perícia. Os presos foram levados ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) mas não prestaram depoimento por estarem sob efeito de drogas.
A advogada de defesa, Lidiane Roque, afirmou que os clientes necessitam de tratamento. Claudiele Santos da Silva, maquiadora do salão da família, se entregou à polícia e é investigada por transmissão de doenças e administração de substâncias proibidas. Seu advogado declarou à imprensa que ela é apenas uma prestadora de serviços e buscará provar sua inocência.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini