Francisco José dos Santos, popularmente conhecido como Dunga, um dos nomes mais respeitados pelo cristianismo no País, não acredita que o fato de o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ter apagado o post que trazia a figura de Jesus crucificado e a frase “bandido bom é bandido morto” apazigua a intenção. Para o missionário, enquanto não houver um pedido de desculpas, de “perdão”, o desrespeito prevalece.
Polêmica com a figura de Jesus
O cantor, compositor, pregador, escritor, locutor e apresentador de TV também atribui ao post o que ele chama de “ódio religioso”:
“Nossa fé precisa ser respeitada. Somos a religião do amor. Não compactuamos com o ódio religioso dessa gente. Há tanto o que fazer nas cidades, nos estados, pelo País. Aí, pegam uma data cristã importante para fazerem política com ódio. Isso é sacrilégio. Deveriam pedir perdão. As coisas não desacontecem derrubando post. E a intenção?”, questiona Dunga, que tem 629 mil seguidores no Instagram.
O que diz o MTST sobre post com Jesus?
Em nota publicada no X (antigo Twitter), o MTST afirma que a Coordenação Nacional do movimento se reuniu na quarta-feira (3/4) e concluiu que a montagem que atribui a frase “bandido bom é bandido morto” a três soldados romanos, enquanto assistem à crucificação de Jesus Cristo, foi inapropriada:
“A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e por isso foi deletada de suas redes. Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa”, diz o texto. Diz, ainda: “A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar”. O movimento indicou, então, a leitura do Evangelho de Lucas, sobre a condenação de Jesus por Pôncio Pilatos.“