Brasil enfrenta massa de ar seco: Umidade relativa de 10% a 15% e risco de queimadas em alta

Uma massa de ar seco afetou o Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil, elevando temperaturas e reduzindo a umidade do ar para níveis preocupantes à saúde e ao meio ambiente.

Brasil enfrenta massa de ar seco: Umidade relativa de 10% a 15% e risco de queimadas em alta
Brasil enfrenta massa de ar seco: Umidade relativa de 10% a 15% e risco de queimadas em alta – Crédito: FreeImages

Atualmente, o Brasil enfrenta uma intensa massa de ar seco, originando dias extremamente quentes e índices de umidade na faixa dos desertos. Esse fenômeno afeta principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e parte do Norte do país. A baixa umidade do ar decorrente dessa condição climática levanta preocupações significativas relacionadas à saúde pública e ao meio ambiente, especialmente devido ao risco aumentado de doenças respiratórias e queimadas.

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Várias cidades em estados como Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Pará e Tocantins têm registrado uma umidade relativa do ar entre 10% e 15% durante as tardes. Esses valores são comparáveis aos encontrados em ambientes desérticos, representando um sério risco à saúde da população.

O que é uma massa de ar seco e como ela afeta o Brasil?

Uma massa de ar seco é um grande volume de ar que possui baixa umidade. Quando essa massa se instala sobre uma região, ela inibe a formação de nuvens e, consequentemente, as precipitações, levando a um clima mais seco e quente, especialmente durante o dia. Esse fenômeno é exacerbado pelo padrão de bloqueio atmosférico, que impede a chegada de massas de ar frio e úmidas.

Como a amplitude térmica diária pode afetar a saúde?

A amplitude térmica diária torna-se intensamente marcada. Cidades como Porto Velho e Cuiabá experimentam mínimas relativamente frias ao amanhecer, mas alcançam máximas escaldantes à tarde. Este cenário potencia as condições para doenças respiratórias, uma preocupação crescente entre as autoridades de saúde.

Como a seca e o calor estão aumentando as queimadas?

Além dos impactos na saúde, a seca severa e as altas temperaturas colaboram diretamente para o aumento do número de queimadas. Regiões como o Sul da Amazônia, o Cerrado e o Pantanal são particularmente afetadas, com registros de um número crescente de focos de incêndio. Esta situação não apenas deteriora a qualidade do ar mas também ameaça a biodiversidade destes ecossistemas tão ricos e variados.

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  • Triângulo Mineiro
  • Interior de São Paulo
  • Goiás
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso

Diante desta realidade, é fundamental que a população siga as recomendações das autoridades de saúde, como hidratação constante e evitar exposição prolongada ao sol nas horas mais quentes do dia.

Monitore as atualizações do clima em sua região e fique atento às dicas de saúde durante este período incomum de seca extrema e calor. Precaução e informação são as chaves para passar por este período desafiador com segurança.

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