Giovanni Quintella, médico anestesista que foi preso por abuso durante uma cesariana, já deu coquetel anti-HIV/Aids para uma outra paciente com o intuito de evitar contaminação após suposto abuso. A informação foi apurada pela TV Globo. Ainda não se sabe quem é a paciente e nem se ela foi estuprada.
Apesar da incerteza, os médicos decidiram ministrar os remédios. Os efeitos colaterais do coquetel fez com que a mãe parasse de amamentar o bebê. De acordo com as informações divulgadas pelo g1, os advogados da vítima pediram que Giovanni fizesse o exame para saber se ele contém o vírus HIV, porém, o detento não é obrigado a fazer.
A delegada Bárbara Lomba conversou por telefone, nesta quarta-feira (13), com a mulher que apareceu no flagrante que levou o anestesista à prisão. Segundo a delegada, a vítima continua abalada. “Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada”, contou.
Bárbara conta que não teve nenhuma intenção de colher informações sobre o caso, ela queria prestar solidariedade. De acordo com a advogada, a mulher só soube do estupro nesta quarta-feira (13). A policial ainda fala que Giovanni, preso por abuso, é um “criminoso em série”. “Diante da repetição das ações criminosas, das características de compulsividade que se observam e da possibilidade de várias vítimas feitas naquelas condições, podemos afirmar que se trata de um criminoso em série”, disse ela.
➡️RJ: vídeo mostra momento da prisão de anestesista que estuprou grávida
Giovanni Quintella Bezerra é acusado de estuprar uma grávida que estava em parto cesárea. Ele foi preso em flagrante nesta madrugada (11/7)
Leia: https://t.co/x0TPaQAPR5 pic.twitter.com/O26OtN8hiU
— Metrópoles (@Metropoles) July 11, 2022