
Durante a chegada do médico anestesista preso, Giovanni Quintella Bezerra, a Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (12), demais detentos do presídio hostilizaram o médico.
Segundo a TV Globo, quando o anestesista chegou ao local, demais presos do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Giovanni Quintella ficará sozinho em uma cela.
O anestesista, além ter sido filmado estuprando uma mulher na mesa de parto, será investigado por mais outros cinco possíveis atos, cometidos nas unidades hospitalares em que trabalhou, entre elas o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João do Merirti.
Nesta terça-feira (12), o médico anestesista de 31 anos teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva. Ele ficará preso por tempo indeterminado, com a reavaliação de sua situação caso ultrapasse 90 dias. Neste tempo, o inquérito poderá ser concluido e entregue ao Ministério Público.
“A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem absoluta incapacidade de resistir”, afirmou a juíza do caso, Rachel Assad.
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra vai cumprir prisão preventiva na penitenciária Bangu 8. Por ter ensino superior completo, ele está numa cela especial
Veja os últimos detalhes do caso com a repórter Vanessa Lorenzino.#EstaManhãNaCultura pic.twitter.com/6X80fVAup2
— Jornalismo TV Cultura (@jornal_cultura) July 13, 2022