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Médicos voluntários ajudam a resgatar mais de 200 animais no RS

‘Resultado da união entre as equipes’, disse um dos veterinários; grupo participou diretamente de quase 40 salvamentos

Médicos voluntários ajudam a resgatar mais de 200 animais no RS
256 animais foram resgatados em 16 dias de operação no Rio Grande do Sul – Crédito: Divulgação

Os salvamentos são realizados em conjunto com as polícias locais, mas também contam com o apoio fundamental de médicos voluntários de São Paulo.

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O médico veterinário Leonardo Castro é comandante da equipe de voluntários que trabalham no 15º Grupamento de Bombeiros, em Sorocaba. Ele e mais quatro profissionais passaram uma semana no estado gaúcho e participaram do resgate de quase 40 animais, entre cavalos, bois, cães e gatos.

Além das mais de 1,1 mil pessoas resgatadas, mais de 200 animais já foram salvos pela atuação das forças de segurança paulista após ficarem ilhados pelas enchentes que atingiram o estado.

“Ser voluntário é estar de prontidão a todo momento. Às vezes, é o próprio Corpo de Bombeiros que nos chamam, em outras é a gente que se coloca à disposição. Quando soubemos do que estava acontecendo no Sul, não pensamos duas vezes. Foi uma iniciativa nossa”, disse Castro.

Salvamentos terrestre

O médico é especialista em resgate técnico de grandes animais, ou seja, quando o animal é resgatado sem nenhum tipo de lesão. Há quatro anos, dá aulas aos policiais na Escola Superior de Bombeiros (ESB) sobre instruções de salvamentos terrestre.

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Apesar de já ter atuado em outros desastres naturais como nas enchentes no Espírito Santo e nas queimadas do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, em 2020, Castro nunca tinha visto um “colapso generalizado de um estado inteiro”, que dificultou os salvamentos e exigiu um nível de preparo ainda maior.

Um dos desafios enfrentados foi o resgate do cavalo Caramelo, que começou a ser elaborado um dia antes pelas equipes.

“O cavalo tem um peso considerável e o telhado estava liso, então tivemos que fazer uma aproximação bem cautelosa para o animal não escorregar e cair na água”, comenta.

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Foi a primeira vez que o médico participou de um resgate com essas condições.

* Texto com informações do portal Governo de São Paulo.

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