O jornalista David Coimbra morreu aos 60 anos nesta sexta-feira (27) em Porto Alegre. Ele estava internado desde domingo (22) no Hospital Moinhos de Vento para tratar um câncer no rim descoberto em 2013.
Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), David trabalhou como assessor de imprensa da Livraria e Editora Sulina antes de dar início à carreira de repórter e editor, sob a qual fez carreira em jornais como Correio do Povo, Diário Catarinense, Jornal da Manhã, Jornal NH e Jornal de Santa Catarina.
Nos anos 1990, assumiu como editor de Esportes de Zero Hora, onde elaborou mudanças significativa na forma e conteúdo do jornal. Também passou a cobrir a Seleção Brasileira, e foi na Copa de 1998 que estreou a faceta que o tornou mais conhecido: a de cronista. Atualmente, David escrevia uma coluna diária no jornal Zero Hora e participava dos programas Timeline e Sala de Redação, na Rádio Gaúcha. No extinto canal TV Com, era membro frequente dos programas Bate-Bola e Café TV Com.
Além da atuação como jornalista, é autor dos romances “Canibais – paixão e morte na Rua do Arvoredo” (2004) e “Jô na estrada” (2010), além dos livros de ensaios históricos “Jogo de damas” (2007) e “Uma história do mundo” (2012), das coletâneas de crônicas “Mulheres!” (2005) e “Um trem para a Suíça” (2011), entre outros.
Nascido em Porto Alegre, em 1962, David deixa deixa a esposa, Márcia, e o filho, Bernardo, de 13 anos.
O jornalismo ficou mais pobre, o dono do texto genial, impecável, silenciou.
O xadrez perdeu um apaixonado.
Eu perdi um colega, um contemporâneo de Copas e viagens. Um amigo gentil e inteligentíssimo.
Adeus, David Coimbra!
Sua obra ficou, sua energia permanece.— Tino Marcos (@tinomarcosreal) May 27, 2022